Memória, identidade e resistência cultural: os judeus entre a espada e a cruz na Espanha Medieval (séculos XIV e XV)
Resumo
Esta breve reflexão almeja analisar os mecanismos de identidade e de resistência de uma minoria sob intensa pressão externa e sob a ameaça de destruição, através da conversão forçada e da expulsão. O objeto é a comunidade judaica em Castela e Aragão nos anos que antecederam e sucederam as conversões forçadas de 1391 e que criaram um subgrupo de cristãos de origem judaica que pairava mal definido entre o Judaísmo e o Cristianismo. As ações e os gestos dos judeus diante da continuidade da pressão até a expulsão ocorrida em 1492, que gerou um trauma hispano-judaico ou sefaradi que persistiu na memória coletiva dos judeus de origem ibérica até a contemporaneidade. A análise feita pelos judeus imediatamente após a tragédia coletiva de 1492 motivou movimentos messiânicos, articulou uma historiografia judaica e gerou uma identidade sefaradi que se perpetuou na cultura e na arte.
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