Santo forte! Devoção antoniana e práticas de cura ilegais nas Minas do século XVIII
Resumen
Este artigo objetiva discutir os “usos” e devoções a S. Antônio (1195-1231) nas práticas de cura não licenciadas – fossem individuais e/ou coletivas – efetuadas nas Minas Gerais setecentistas a partir da documentação persecutória da Igreja (fontes inquisitoriais) e uma devassa civil, movida contra um “feiticeiro” angola de nome Caetano da Costa. Nessas práticas percebi o protagonismo, embora não exclusividade, de africanos centro-ocidentais, a nos dar pistas de mais uma faceta do complexo processo de crioulização e das percepções do que J. Thornton nomeou “catolicismo africano” na produção de explicações e ações em torno das enfermidades e suas ações terapêuticas.Descargas
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Dossiê:História da Saúde e das Doenças
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