Os limites à atuação do poder público municipal na gestão de recursos hídricos das bacias hidrográficas do rio Marapanim e do rio Itacaiúnas, estado do Pará
DOI:
https://doi.org/10.7147/geo.v1i31.31165Palavras-chave:
Gestão, Recursos Hídricos, Água, Município, Meio Ambiente, Pará, BrasilResumo
A gestão da bacia hidrográfica tem estreita relação com o planejamento da gestão do uso do solo, confirmando a necessidade de ajuste do gerenciamento do território municipal com o gerenciamento hídrico. No estado do Pará, aspectos como a extensão territorial, a organização intermunicipal deficiente e a relativa abundância qualiquantitativa do recurso, entre outros, são particularidades que conferem maiores desafios à implantação dos dispositivos legais das políticas de recursos hídricos, o que demonstra a importância da atuação em nível local. Para identificar como o poder público municipal atua na gestão dos recursos hídricos em escala local e intermunicipal no estado, e qual a sua relação com o órgão gestor estadual, foram realizadas entrevistas com as equipes de 19 secretarias municipais de meio ambiente localizadas no território de duas bacias hidrográficas: a Bacia Hidrográfica do rio Marapanim e a Bacia Hidrográfica do rio Itacaiúnas, ambas inteiramente localizadas no estado. Foi constatada a existência de limitações de ordem logística e institucional do poder público municipal na gestão ambiental, e também na atuação do governo estadual, enquanto ente político, em promover os aspectos participativo e descentralizador da gestão.
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