Migração internacional de africanos para o Brasil e suas territorialidades no estado do Ceará
DOI:
https://doi.org/10.47456/geo.v1i33.37140Palavras-chave:
Migração internacional, Africanos, Territorialidades, Ceará, BrasilResumo
Este texto explica as territorialidades construídas na migração internacional dos africanos para o Brasil, de maneira especial para o Estado do Ceará nas primeiras décadas do século XXI. Para fundamentar a discussão, o caminho teórico-metodológico foi construído a partir de: seleção de conceitos; levantamento bibliográfico e de dados, e pesquisa empírica. Diante do que foi investigado, afirmamos que no Brasil verifica-se a presença desses migrantes em inúmeras unidades federativas: São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Ceará, Paraná e Minas Gerais. A presença dos africanos no Ceará permite com que tenhamos territorialidades e circularidades migratórias múltiplas, já que diversos são os perfis dos sujeitos em mobilidades (estudantes, trabalhadores e investidores). Numa primeira fase da migração, eles fixam residência na cidade de Fortaleza, Redenção e Acarape, mas ao longo do tempo, por não retornarem ao país de origem, constroem territorialidades e realizam circularidade por diversos bairros da cidade de Fortaleza e por diferentes cidades no território cearense. Vale ressaltar que a presença desses migrantes, no recorte empírico evidenciado, tem aumentado significativamente, demonstrando, o papel de centralidade do Ceará nas novas rotas e dinâmicas migratórias configuradas no território brasileiro.
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