Desigualdades territoriais no acesso à água e esgoto nas periferias da Metrópole:
O caso da Baixada Fluminense na Bacia do Guandu - RJ
DOI:
https://doi.org/10.47456/geo.v1i34.38741Palavras-chave:
Redes de água e esgoto, Saneamento Básico, PeriferiasResumo
A expansão das áreas metropolitanas, em especial no Brasil, tem exigido reflexões sobre as condições de habitabilidade e vida nas cidades, em especial nas áreas periféricas, marcadas por profundas desigualdades na inacessibilidade de serviços, que revelam as contradições das condições gerais de produção nestas áreas. Um grande exemplo é acessibilidade aos serviços das redes técnicas de água e esgotamento sanitário, vistos como elementos primários e essenciais à dignidade humana. As desigualdades neste acesso são marcadas territorialmente e acabam por revelar diferenciações internas que somatizam os problemas das áreas periféricas. Por isso, o presente artigo tem como objetivo discutir essa desigualdade, tomando como exemplo o caso de 5 municípios periférico do Rio de Janeiro, que fazem parte da região conhecida popularmente como Baixada Fluminense, marcados pelo paradoxo da inserção em uma das maiores bacias hidrográficas de abastecimento urbano do mundo e a condição de vulnerabilidade no acesso ao saneamento
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