Cenas de uma ocupação
DOI:
https://doi.org/10.47456/geo.v2i35.39224Palavras-chave:
movimentos sociais, luta por moradia, neoliberalismo, produção do espaço urbanoResumo
O presente artigo procura indagar sobre as práticas e os limites da atuação dos movimentos sociais de luta por direito à moradia, tendo em vista novas e velhas reconfigurações dos territórios populares e o protagonismo das populações que neles habitam no âmbito dos conflitos urbanos e da formação dos sujeitos políticos. Através de relatos de campo, procura identificar alguns dos atores presentes no decorrer da luta pela regularização da ocupação, bem como seus entrelaçamentos, na disputa pela construção – ou não – da luta política. Dentro disso, a partir das cenas apreendidas no campo, o escrito levanta hipóteses a respeito dos caminhos traçados para a produção do espaço urbano, identificando estratégias que o formam e o caracterizam, bem como suas capacidades ou limites de emancipar os sujeitos em luta, tendo em vista as modulações da racionalidade estratégica neoliberal em solo brasileiro.
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