« Las vidas indígenas importan »: Geografías de las r-existencias de los pueblos y comunidades tradicionales en tiempos de pandemia
DOI:
https://doi.org/10.47456/geo.v1i32.35555Palabras clave:
indígena, r-existencias, pandemia.Resumen
El objetivo de este texto es hacer un análisis de las r-existencias de los pueblos indígenas y las comunidades tradicionales en tiempos de pandemia. Utilizamos los conceptos de desigualdades, contención territorial y cuerpo-territorio en el análisis geográfico de la pandemia desde el punto de vista indígena/latinoamericano. En Brasil, frente a la política de muerte adoptada por el gobierno, los indígenas han trazado estrategias autónomas y realizado acciones concretas para contener la proliferación del virus. Para los pueblos tradicionales, la tendencia es un intento de volver al control territorial zonal de las tierras que había sido impuesto por la sociedad moderno-colonial, pero que ahora, para combatir la diseminación del COVID-19, es realizado por los propios indígenas, en el sentido de una contención realizada desde abajo, como forma de lucha por los derechos, de protección y autodefensa de la vida, del cuerpo-territorio.
Descargas
Citas
ACOSTA, A. O Bem Viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Autonomia Literária/Elefante, 2016.
ACOSTA, A.; BRAND, U. Pós-extrativismo e descrescimento: saídas do labirinto capitalista. São Paulo: Elefante, 2018.
APIB – ARTICULAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS DO BRASIL. Disponível em: http://quarentenaindigena.info/casos-indigenas/ - acesso em 16/08/2020.
ATY GUASU et al. (2020). Carta emergencial dos conselhos Guarani e Kaiowá frente a pandemia da Covid-19. Disponível em: http://apib.info/2020/05/17/carta-emergencialdos-conselhos-guarani-e-kaiowa-frente-a-pandemia-do-covid19/. Acesso em: 18 de jun. 2020.
ATY GUASU. Plano da equipe Aty Guasu Guarani e Kaiowa diante do avanço da Covid-19 e ordem de isolamento social. 2020. Disponível em: http://emergenciaindigena.apib.info/files/2020/08/PlanRegional_Maraca_Atyguasu.pdf. Acesso em: 10 de dez. 2020.
BARNSLEY, J. El cuerpo como territorio de la rebeldía. Caracas: Unearte, 2006.
CABNAL, L. Acercamiento a la construcción de la propuesta de pensamiento epistémico de las mujeres indígenas feministas comunitarias de Abya Yala. In: Feminismos diversos: el feminismo comunitario. Madrid: Acsur Las Segovias, 2010, pp. 11-25.
CLASTRES, P. La société contre l’Estat: recherches d’anthropologie politique. Paris: Éditions de Minuit, 1974.
DELEUZE, G. Post-scriptum sobre as sociedades de controle. In: DELEUZE G. Conversações: 1972-1990. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992, p. 219-226.
ESCOBAR, A. Otro posible es posible: caminando hacia las transiciones desde Abya Ayala/Afro/Latino-América. Bogotá: Ediciones Desde Abajo, 2018.
ESCOBAR, A. Otro posible es posible: caminando hacia las transiciones desde Abya Ayala/Afro/Latino-América. Bogotá: Ediciones Desde Abajo, 2018.
FOUCAULT, M. Naissance de la Biopolitique. Paris: Gallimard-Seuil, 2004.
FRASER, N. Scales of justice: reimagine political space in a globalizing world. New York: Columbia University Press, 2008.
GONZÁLEZ CASANOVA, P. Colonialismo interno (una redefinición). In: BORON, A. AMADEO, J. GONZÁLEZ, S. (Orgs.) La teoría marxista hoy. CLACSO, Buenos Aires, 2006. p. 431-458.
GUAJAJARA, S. Governo Bolsonaro: o retrato da barbárie contra os povos indígenas e a vida. Conflitos no campo: Brasil 2019. Goiânia: CPT Nacional, 2020, p. 182-189.
HAESBAERT, R. De categoria de análise a categoria da prática: a multiplicidade do território numa perspectiva latino-americana. In: FRIDMAN, F.; GENNARI, L. A.; LENCIONI, S. (Orgs.). Políticas públicas e territórios: onze estudos latino-americanos. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 2018. pp. 267-288.
HAESBAERT, R. Do corpo-território ao território-corpo (da Terra): contribuições decoloniais. GEOgraphia, v. 22, n. 48, 2020, p. 75-90.
HAESBAERT, R. Viver no limite: território e multi/transterritorialidade em tempos de in-segurança e contenção. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014.
HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Petrópolis: Vozes, 2017.
HARVEY, D. O novo imperialismo. São Paulo: Loyola, 2004.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Os indígenas no Censo Demográfico 2010: primeiras considerações com base no quesito cor ou raça. Rio de Janeiro: IBGE, 2012.
KOPENAWA, D.; ALBERT, B. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
KRENAK, A. A vida não é útil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
LANDER, E. Com o tempo contado: crise civilizatória, limites do planeta, ataques à democracia e povos em resistência. In: DILGER, G.; LANG, M.; PEREIRA FILHO, J. (Org.). Descolonizar o Imaginário. São Paulo: Elefante, 2016, p. 214-255.
LATOUR, B. Onde aterrar? Como se orientar politicamente no Antropoceno. Bazar do Tempo: Rio de Janeiro, 2020.
LEFF, E. Racionalidade Ambiental: a reapropriação social da natureza. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
MASSEY, D. For Space. London: Sage, 2005.
MBEMBE, A. Necropolítica. Tenerife: Melusina, 2011.
NODARI, A. 2014. Limitar o limite: modos de subsistência. Os mil nomes de Gaia: do Antropoceno à Idade da Terra. Disponível em: https://osmilnomesdegaia.files.wordpress.com/2014/11/alexandre-nodari.pdf. Acesso em: 21 ago. 2020.
PORTO-GONÇALVES, C. W. La reinvención de los territorios: la experiência latino-americana y caribeña. In: PORTO-GONÇALVES, C. W. Territorialidades y lucha por el territorio em América Latina. Lima: Unión Geográfica Internacional, 2013.
RAFFESTIN, C. Pour une Géographie du Pouvoir. Paris: LITEC, 1980.
SACK, R. D. Human territoriality: its theory and history. Cambridge: Cambridge University Press, 1986.
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
SESAI – SECRETARIA ESPECIAL DE SAÚDE INDÍGENA. Boletim epidemiológico da SESAI. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2020.
SVAMPA, M. Neo-extractivism in Latin America: socio-environmental conflicts, the territorial turn, and new political narratives. New York: Cambridge University Press, 2019.
VIVEIROS DE CASTRO, E. “Ce qui se passe au Brésil relève d’un génocide”. [Entrevista concedida a] Martin Legros. In: Philosophie Magazine, Paris, 19 maio 2020. Disponível em: . Acesso em: 20 jul. 2020.
VIVEIROS DE CASTRO, E. A inconstância da alma selvagem (e outros ensaios de antropologia). São Paulo: Cosac & Naify, 2002.
WALLACE, Rob. Pandemia e agronegócio: doenças infecciosas, capitalismo e ciência. Editora Elefante & Igrá Kniga, São Paulo, 2020.
ZARAGOCIN, S. La Geopolítica del útero: hacia una geopolítica feminista decolonial en espacios de muerte lenta. In: CRUZ, D. e BAYON, M. (Orgs.). Cuerpos, territorios y feminismos. Quito: Abya Yala y Estudios Ecologistas del Tercer Mundo, 2018.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) (Veja O Efeito do Acesso Livre).