Les évangéliques et le dispositif urbain néolibéral : gouverner les populations et les territoires urbains périphériques

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DOI :

https://doi.org/10.47456/geo.v1i34.37893

Mots-clés :

églises évangéliques, néolibéralisme , gouvernementalité

Résumé

Cet article présente les résultats partiels d'une recherche doctorale en cours sur la relation entre les églises évangéliques des favelas et des banlieues de la ville de Rio de Janeiro et le néolibéralisme. L'objectif est de connaître le rôle joué par ces églises dans la gouvernementalité néolibérale. À cette fin, la religion est interprétée comme un phénomène de légitimation du pouvoir (Durkheim, Berger, Bourdieu et Weber) et le néolibéralisme comme une forme de gouvernement des individus (Foucault et Dardot et Laval). L'article utilise également des données préliminaires d'une ethnographie que j'ai menée dans la ville de Rio de Janeiro et des données secondaires d'autres publications. Les résultats partiels indiquent que certaines églises évangéliques font partie d'un ensemble hétérogène et articulé de gouvernementalités que j'ai appelé dispositif urbain néolibéral et qui incluent des modes de subjectivation, militarisation, éradication des favelas, trafic de drogue et milices.

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Biographie de l'auteur

Iafet Leonardi Bricalli, Universidade de Gênova - Itália

Iafet Leonardi Bricalli possui graduação e mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Espírito Santo. Atualmente é doutorando em Ciências Sociais pela Universidade de Gênova e desenvole uma tese sobre o papel desempenhado pelas igrejas evangélicas nas governamentalidades das populações das favelas e periferias do Rio de Janeiro.

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Publiée

27-07-2022

Comment citer

LEONARDI BRICALLI, Iafet. Les évangéliques et le dispositif urbain néolibéral : gouverner les populations et les territoires urbains périphériques. Geografares, Vitória, Brasil, v. 2, n. 34, p. 46–69, 2022. DOI: 10.47456/geo.v1i34.37893. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/37893. Acesso em: 22 nov. 2024.

Numéro

Vol. 2 No 34 (2022): Geografares (janeiro-junho)

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