DANDO ASAS ÀS IDEIAS

O USO DA CRIATIVIDADE EM CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS DE COMPANHIAS AÉREAS

Autores

  • Gabriel Spindler Universidade Feevale
  • Mauricio Barth Universidade Feevale

Palavras-chave:

Criatividade, Publicidade, Aviação

Resumo

Em um cenário onde despertar a atenção do público está cada vez mais difícil, visto que estamos recebendo e consumindo conteúdo o tempo todo, é de suma importância saber se comunicar e fazer uso da criatividade para atrair e conquistar o consumidor. Sob esse prisma, este trabalho tematiza sobre a criatividade como elemento diferencial em peças do segmento da aviação, objetivando, portanto, identificar e analisar o uso da criatividade em campanhas publicitárias de companhias aéreas, em um âmbito atual e mundial. Sendo assim, ao longo de seu desenvolvimento, este trabalho se utiliza das Pesquisas Exploratória, Bibliográfica e Estudo de Caso Múltiplo, abordando seu problema de forma Qualitativa. No que se refere a coleta de dados, para alcançar o objetivo traçado, foram selecionadas, através de uma amostra de intencionalidade, as seguintes campanhas: Take-off Tips, What is truly Scandinavian? e DNA Discounts, analisadas sob a ótica da Análise Fílmica proposta por Vanoye e Goliot-Lété (2012). Ao fim do estudo, percebe-se que o uso da criatividade se mostra um diferencial em campanhas publicitárias, sendo, ainda, um artifício explorado de inúmeras maneiras no segmento das companhias aéreas.

Biografia do Autor

  • Gabriel Spindler, Universidade Feevale

    Bacharel em Publicidade e Propaganda pela Universidade Feevale (Novo Hamburgo/RS).

  • Mauricio Barth, Universidade Feevale

    Doutorando em Diversidade Cultural e Inclusão Social, mestre em Indústria Criativa, especialista em Gestão de Marketing, bacharel em Publicidade e Propaganda. Professor na Universidade Feevale (Novo Hamburgo/RS). E-mail: mauricio@feevale.br | Orcid: https://orcid.org/0000-0001-9125-9832 
    Lattes: http://lattes.cnpq.br/6385230216822855   

Referências

ALENCAR, E. M. L. S. Criatividade. 2. ed. Brasília, DF: Universidade de Brasília, 1995.

______; FLEITH, D. D. S. Criatividade: múltiplas perspectivas. ed. Brasília, DF: Universidade de Brasília, 2003.

AMABILE, T. M. The social psychology of creativity. New York: Springer, 1983.

______. Componential Theory of Creativity. Boston: Sage Publications, 2013.

BARTH, M.; PINHEIRO, C. M. P. Uma Definição Guardada a Oito Chaves: Conceitos, Considerações e Apontamentos Bibliográficos sobre Criatividade. Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia, v. 10, p. 105-105, 2015.

______; SILVA, A. C. Do gênesis ao clímax: um levantamento bibliográfico (não) definitivo sobre o processo criativo. Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia, v. 10, p. 121-133, 2015.

BAUDRILLARD, J. A sociedade de consumo. Lisboa: Edições 70, 1981.

______. O sistema dos objetos. IN: LIMA, L.C (Org.) Teoria da Cultura de Massa. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

BODEN, M. Creativity in a nutshell. Think, 5(15), 2007, p. 83-96. Disponível em: <10.1017/S147717560000230X>. Acesso em: 03 jul. 2020.

______. Creativity and artificial intelligence. New York: Elsevier Science, 1998.

DOLLINGER, S. Creativity and conservatism. Personality and Individual Differences, Carbondale, v. 43, 2007, p. 1025-1035.

GUILFORD, J. P. The nature of human intelligence. New York: McGraw-Hill, 1967.

______. Creativity research: past, present and future. In: ISAKSEN, S. G. (Org.). Frontiers of creativity research: beyond the basics. Bufallo, NYC: Bearly Limited, 1987.

HENESSEY, B.A.; AMABILE, T.M. The conditions of creativity. In: STERNBERG, R.J. (Org.). The nature of creativity. New York: Cambridge University Press, 1988.

LIPOVETSKY, G. A felicidade paradoxal: ensaio sobre a sociedade de hiperconsumo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

MALANGA, E. Publicidade: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1979.

PEREZ, C. Signos da Marca. São Paulo: Thomson Learning, 2004.

SANDMANN, A. A linguagem da propaganda. São Paulo: Contexto, 2001.

SIMONTON, D. K. Creativity: Cognitive, Personal, Developmental, and Social Aspects. American Psycholgist, v. 55, n. 1, 2000.

STERNBERG, R. J. The Nature of Creativity. Creativity Research Journal, v. 18, n. 1, 2006.

______; LUBART, T. I. An investment theory of creativity and its development. Human Development, 34, 1-31, 1991.

TORRANCE, E. P. Criatividade: medidas, testes e avaliações. São Paulo, SP: IBRASA, 1976.

VANOYE, F.; GOLIOT-LÉTÉ, A. Ensaio sobre a análise fílmica. 7. ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.

Downloads

Publicado

18-12-2020