PAÍSES DO MERCOSUL
BREVE RELATO FRONTEIRIÇO SOBRE A EDUCAÇÃO PÚBLICA
Palavras-chave:
Descolonialidade, Mercosul, Direito à Educação, Políticas Públicas, Estudos FronteiriçosResumo
Atualmente parte das produções acadêmicas se pautam na concepção pós-colonial, encontram suportes em publicações de textos fronteiriços, biogeografia, cultura local e outros. As pesquisas sobre estudos fronteiriços divergem em grande parte metodológica dos moldes existentes, buscam a fundamentação teórica nas circunstâncias vividas pelos próprios sujeitos. A pesquisa sobre o entorno do sujeito direciona em grande parte divergindo com o aporte teórico já posto, pois, debruça-se sobre a descolonialidade, ou seja, partindo do prévio conhecimento fronteiriço existente, vimos abordar o Tratado de Assunção. Nessa linha, (NOLASCO, 2018 apud ANZALDUA, 2007): “... formula uma lógica outra, pensamento outro, o que culmina no que se entende por epistemologia fronteiriça”. Abordaremos a luz da educação da escola pública, um recorte na presente pesquisa, onde buscaremos os dados qualitativos e quantitativos destinado ao setor educacional dos Estados integrantes da América do Sul, pertencentes ao Mercado Comum do Sul (MERCOSUL). O recorte da pesquisa abordara parte dos Estados membros a partir de sua cooperação na área de Educação na Escola Pública (Ensino Básica e similares), além da assistência assegurando o acesso e a permanência do estudante ao pleno funcionamento do direito positivado constitucional. Segundo (NOLASCO, 2018, p. 13): “Também é condição sine que non se valer dos postulados conceituais que emergem desses lócus fronteiriço”. Dessa forma, é requisito na graduação de bacharel em Direito - Instituto Avançado de Ensino Superior e Desenvolvimento Humano, o qual delimita que no estudo fronteiriço deve estar atento para não retornar as produções já existentes oriundas dos grandes centros de pesquisas, sem desprezá-los, porém, é de grande relevância o trabalho autônomo e crítico do pesquisador aos temas regionais de seu entorno.
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Referências
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