CÓDIGO DE VESTIMENTA OU INSTRUMENTO DE CONTROLE SOCIAL?
A MODA PATRIARCAL SOB O PRISMA DE FÁTIMA QUINTAS
Palavras-chave:
Gênero, Moda, PatriarcalismoResumo
Com este trabalho, pretendemos analisar como a moda, durante o Período Colonial e Imperial, foi contundente para a caracterização de condutas sociais. Para isso, utilizamos como parâmetro de análise o capítulo “A moda como representação social”, de autoria da antropóloga Fátima Quintas, presente no livro “A Civilização do Açúcar”, organizado por ela em 2007. Através de suas colocações, identificamos relações de gênero que circundam entre as vestimentas das mulheres e dos homens no mundo patriarcal. Destarte, como resultado de toda imposição regulamentadora posta pelos códigos de vestimenta do Pernambuco colonial e imperial, há uma intencionalidade de controle que se perpetua por longos anos. Ademais, destacamos que tomamos como aportes teórico-metodológicos, o conceito de gênero, proposto por Judith Butler, bem como, a compreensão da relação obra-autor, indicada por Roger Chartier.
Downloads
Referências
BARROS, José D'Assunção. Teoria da História, vol. II: Os primeiros paradigmas: positivismo e historicismo. Petrópolis/RJ: Vozes, 2013.
BARNARD, Malcolm. Moda e comunicação. Rio de janeiro: Rocco, 2003.
BURKE, Peter. A escola dos Annales (1929-1989). Unesp, 1997.
CHARTIER, Roger. A mão do autor e a mente do editor. São Paulo: Editora Unesp, 2014.
NASCIMENTO, Raisa Bosniac do. A distinção e semelhança dos sexos refletidos na moda. Monografia (Especialização em Estética e Gestão de Moda). Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016.
QUINTAS, Fátima. A Moda como Representação Social. QUINTAS, Fátima (Org.). A civilização do açúcar. Recife: Sebrae, Fundação Gilberto Freyre, 2007, p. 175-205.
QUINTAS, Fátima (org.). Perfis Acadêmicos: Academia Pernambucana de Letras. Recife: Bagaço, 2016.
SCHMIDT, Rita Terezinha. Na literatura, mulheres que reescrevem a nação. In: HOLANDA, Heloisa Buarque de (Org.). Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.
TENNINA, Lúcia. A voz e a letra da literatura marginal periférica: figurações e reconfigurações do eu. In: DALCASTAGNÈ, Regina; LEAL, Virgínia Maria Vasconcelos (Orgs.). Espaço e gênero na literatura brasileira contemporânea. Porto Alegre: Zouk, 2015.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os direitos são do autor, com direito de primeira publicação para a revista, a ser mencionado em outras publicações.