APROXIMAÇÕES ENTRE PAULO FRIERE E ANÍBAL QUIJANO
POR UMA EDUCAÇÃO CRÍTICA E DE(s)COLONIAL
Palavras-chave:
Colonialidade;, De(s)colonialidade, Educação.Resumo
O presente artigo apresenta como objetivo promover a reflexão e a aproximação entre decolonialidade e educação. Para esta abordagem, mobilizo os textos: “Pedagogia do oprimido” ([1968]1983), do brasileiro Paulo Freire; e a obra “Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina” (2005), do peruano Aníbal Quijano; “A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade” (2005), do argentino Walter D. Mignolo, e “Lo pedagógico y lo decolonial: Entretejiendo caminhos” (2013), de Catherine Walsh. O procedimento metodológico consiste em colocar em diálogo os pontos chave das pesquisas, buscando similaridades entre elas. Desenvolvo a hipótese de que seja possível encontrar aproximações conceituais e políticas entre as propostas de Paulo Freire (1983) e de Aníbal Quijano (2005) e ambas se aproximam do conceito de de(s)colonialidade. Com este artigo pretendo encontrar os pontos de aproximação entre os textos, e estabelecer o significado crítico político contemporâneo presente nas obras. Percebo que a cultura do silêncio tende a estagnar a história, e que os povos que têm resistido ao sistema colonial, demonstrando a existência de outras formas de ser, saber, existir, conhecer, viver! O universalismo só tem servido à má distribuição das condições de vida e a relativização da humanidade dos não-hegemônicos. Por fim demonstro como principais pontos de similaridade a valorização de uma ação humana consciente e crítica, bem como a superação das dicotomias fixistas, necessárias a uma pedagogia de(s)colonial que atue para as possibilidades de abertura
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Referências
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