É O DIA DE HOJE QUE VAI DIZER O QUE TENHO PARA FAZER

ANÁLISE LEXICAL E ERGOLÓGICA DO TRABALHO DE ENFERMAGEM NA SALA DE MEDICAÇÃO DE UM PRONTO-SOCORRO NA CIDADE DE SÃO PAULO

Autores

  • Rosemeyre Moraes de Oliveira Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.55470/relaec.39148

Palavras-chave:

Ergologia, Imprevisibilidade, Singularidades

Resumo

Baseada na dissertação de mestrado de título similar, “É o dia de hoje que vai dizer o que tenho para fazer: Análise discursiva do trabalho de enfermagem em um pronto-socorro da cidade de São Paulo”, defendida em maio de 2009 no Departamento de Estudos Pós-Graduados em Linguística Aplicada e Estudos de Linguagem da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, nesta pesquisa retomamos os enunciados dos participantes para, a partir deles, fazer uma análise mais focada nos detalhes de que é revelado, por meio da linguagem, a respeito do imprevisto em situação de trabalho, usando para tanto os conceitos ergológicos formulados por Yves Schwartz (1992, 1998, 2000, 2007); a análise das escolhas lexicais utilizadas pelo enunciador conforme Bronckart (2012) indica o “conteúdo temático” e os sentidos-e-significados do enunciado de acordo com Vygotsky (1934/1984, 1989 e 2001). A análise inicial demonstra as várias situações em que os participantes se viram diante da renormalização, do uso de si por si e pelo outro, da fala que demonstra o coletivo e de irmanação entre profissionais de enfermagem, pacientes e parentes. ação entre profissionais de enfermagem, pacientes e parentes.

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Biografia do Autor

Rosemeyre Moraes de Oliveira, Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

Iniciou estágio pós-doutoral na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2020), departamento de Estudos Pós-graduados em Linguística Aplicada e Estudos de Linguagem É doutora em Linguística Aplicada e Estudos de Linguagem (PUC-SP 2018). É mestre em Linguística Aplicada e Estudos de Linguagem (PUC SP 2009) É graduada em Letras pela Universidade São Marcos (1991). Cursou Extensão Universitária em Economia Solidaria (COGEAE-PUC-2000) e Ensino da Língua Portuguesa (USP-2003) É Professora de Educação Básica II na Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. Tem estudo sobre Segurança do Trabalho no Ramo Teatral publicado nos sites do Instituto de Artes da Unicamp, Iluminação Arquitetural e Associação Brasileira de Iluminação Cênica (ABrIC) e consta da bibliografia de dois concursos públicos para técnicos teatrais nos estados de SP e RJ. Desenvolveu pesquisa sobre Sinalização de Segurança do Trabalho bem como observação de situação de trabalho de profissionais de Enfermagem com base na Ergologia e Ergonomia da Atividade para obtenção do título de Mestre. Desenvolve pesquisas sobre o trabalho do Professor em Readaptação profissional. Participa como pesquisadora no Grupo Ilcae - Inclusão Linguística em Contexto de Atividades Educacionais e do Grupo Nuvyla - Núcleo de Estudos e Pesquisas da Escola de Vygotsky em Linguística Aplicada, ambos vinculados ao CNPq. É revisora editorial da Revista The ESPecialist (PUC-SP), da Revista GEADEL ( Grupo de Estudos em Análise de Discurso e Ensino de Línguas - Universidade Federal do Acre) e da Revista da ABRALIN (Associação Brasileira de Linguística).

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Publicado

16-12-2022

Edição

Seção

II Simpósio Latino-Americano de Ergologia