PRÁTICAS EDUCATIVAS NAS EMPRESAS

UMA POSSIBILIDADE PARA A ERGOFORMAÇÃO

Autores

  • Bruno Vasconcelos Morais UFMG
  • Mariana Veríssimo Soares de Aguiar e Silva Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.55470/relaec.39162

Palavras-chave:

Ergoformação, Docente corporativo, Trabalho e educação

Resumo

Esta proposta de trabalho tem origem em uma pesquisa de mestrado em fase de conclusão. Tem como objetivo propor a ergoformação como uma premissa do trabalho do docente corporativo que promove a formação de trabalhadores na empresa. A ergoformação é uma prática ergologicamente orientada para a formação de trabalhadores em situação de trabalho. De acordo com a ergologia, é inimaginável o trabalho humano como pura execução de normas, de tarefas preconcebidas, pois nas práticas de formação profissional, o ergoformador assume que trabalhar não é, apenas, aplicar técnicas. O processo de formação do trabalhador abarca os saberes investidos, os saberes constituídos e a infidelidade do meio. Para intervir no trabalho, por meio do processo de ergoformação, o ato de trabalhar é uma necessidade de gerir as variabilidades inerentes às situações de trabalho. Como considerar nesse processo, os aspectos que são invisíveis à gerência e não limitados a comportamentos observáveis? Como resposta a essa questão, a ergologia, indica três aspectos importantes no processo de ergoformação do trabalhador: a centralidade nas situações reais de trabalho, a produção de saberes de forma coletiva e a valorização da experiência concreta dos trabalhadores. Essa postura de ergoformador permite estabelecer um rompimento com um contexto que emerge na grande parte dos processos pedagógicos que visam formar trabalhadores, a dicotomia entre teoria e prática.

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Publicado

16-12-2022

Edição

Seção

II Simpósio Latino-Americano de Ergologia