DESINFORMAÇÃO E DEEPFAKES COMO VETORES EMERGENTES DE AMEAÇAS CIBERNÉTICAS NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.55470/relaec.48740Palavras-chave:
Cibersegurança, Desinformação, Deepfakes, Inteligência Artificial, Engenharia Social, Risco digitalResumo
A crescente sofisticação de tecnologias de inteligência artificial, especialmente as voltadas à criação de conteúdo sintético, tem impulsionado uma nova geração de ameaças cibernéticas. Entre elas, destacam-se a desinformação digital e os deepfakes — conteúdos manipulados que simulam, com alto grau de realismo, rostos, vozes e ações humanas. Este artigo investiga como esses recursos têm sido utilizados como vetores de ataques no contexto brasileiro, afetando processos eleitorais, a confiança em instituições públicas, a reputação de empresas e a segurança das informações. A partir de revisão de literatura técnica, relatórios de segurança, estudos de caso nacionais e internacionais e dados empíricos, propõe-se uma análise crítica do impacto dessas tecnologias na esfera cibernética. Ao final, são discutidas medidas estratégicas de mitigação que envolvem alfabetização digital, detecção automatizada, regulamentação e governança ética da IA.
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