A MIGRAÇÃO, SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL
UM ESTUDO SOBRE MULHERES MIGRANTES HAITIANAS E QUESTÕES DE GÊNERO
DOI :
https://doi.org/10.55470/relaec.36361Mots-clés :
Migração, Mulher, GêneroRésumé
No Brasil, a estabilidade econômica das últimas décadas trouxe consigo diversos migrantes e refugiados que buscam maior qualidade de vida, por isso, ao considerar o trajeto histórico presente na jornada feminina no que tange os aspectos sociais e políticos, tendo em vista que o Haiti é considerado o país mais pobre de toda a América do Sul, em conjunto de sua política e economia instáveis, as tragédias naturais e o alto índice de violência contra a mulher, o fluxo de nativos que deixam o país em busca de estadia no Brasil é cada vez maior visto que as informações de bem-estar social, educação e moradia presentes lhes dão outra perspectiva de vida. Assim sendo, as mulheres se deparam com a oportunidade de estabelecer suas próprias redes buscando outro país. Nota-se que as vivencias migratórias trouxeram consigo diversos aspectos sociais, de gênero e de identidade, levando em consideração que as diferentes culturas envolvidas são vivenciadas pelos sujeitos ali postos. Por isso a ação de migrar para outro país elenca diversos aspectos além do deslocamento físico, logo, a igualdade de gênero acaba por ganhar espaço dentre as aberturas que um novo contexto cultural traz consigo. Assim, a chegada e convivência de mulheres haitianas em tal ambiente especifico, possibilita uma melhor qualidade de vida no que tange educação, saúde e principalmente a autonomia, que envolve os aspectos sociais e culturais que antes eram rígidos e propiciavam limitadas condições de vida.
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