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NARRATIVAS, REPRESENTAÇÕES E A HASHTAG "MULHER DE PRESO"

Autores/as

  • Luana Marfim Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palabras clave:

mulher de preso, tiktok, representação

Resumen

A hashtag "mulher de preso" reúne, em diversas redes sociais, e em especial no TikTok – canal escolhido para análise –, publicações de esposas, namoradas e companheiras em geral submetidas a uma relação limitada por visitas, leis, proibições e vigias a seus entes queridos. Pessoas que, sob diversas perspectivas, vivenciam a extensão da pena cotidianamente, sobretudo a partir da opinião pública. Quem são essas mulheres? Quais narrativas têm apresentado sobre si? Têm usado as mídias digitais como dispositivo de representação? Existe algum caminho para subversão da narrativa do senso comum punitivista que se estende a elas? É a partir dessas perguntas que este texto se desenvolve. 

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Biografía del autor/a

Luana Marfim, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestranda do Curso de Comunicação e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.

Citas

CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. Selo Negro, 2015.

BUTLER, Judith. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.

FRASER, N.; HONETH, A. Redistribution or Recognition? A political-philosophical exchange. New York: Verso, 2003.

HONNETH, Axel: Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. 2ed. São Paulo. Editora 34. 2009.

LATOUR, Bruno: Reagregando o social. Salvador: Edufba, 2012.

Publicado

11-12-2024