QUEM É O TRABALHADOR DA COMUNICAÇÃO NA NOVA MORFOLOGIA DO TRABALHO?

Auteurs

  • Debora Sonegheti Universidade Federal do Espírito Santo
  • Rafael Bellan Universidade Federal do Espírito Santo

Mots-clés :

Comunicação e trabalho, Sociologia do trabalho, Crise do jornalismo

Résumé

Este artigo tem como objetivo auxiliar na busca pela delimitação de um objeto relevante para a elaboração de dissertação sobre o universo do trabalho em comunicação no território da Grande Vitória, região metropolitana do Estado do Espírito Santo. Para alcançar o objetivo da dissertação, que é investigar e documentar uma cartografia do “mercado de trabalho” em comunicação na região pesquisada, é preciso conhecer quem é o profissional inserido nesse mercado. Para iniciar a busca pela delimitação desse objeto, o artigo navegará por bibliografias que ajudam a inserir o “profissional da comunicação” dentro do cenário conceitual no qual se baseia a pesquisa: a ideia de que há uma nova morfologia do trabalho, na qual se multiplicam as modalidades de trabalho mais desregulamentadas e em que o emprego não oferece mais um quadro estável e uma carreira previsível; além do contexto da “crise do jornalismo”, que entendemos como um sintoma da crise estrutural do capital. Para compreender a atuação do comunicador nesse cenário, também revisaremos algumas pesquisas recentes sobre o trabalho desses profissionais no Brasil.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur

Debora Sonegheti, Universidade Federal do Espírito Santo

Mestranda do curso de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades

Rafael Bellan, Universidade Federal do Espírito Santo

Professor orientador - Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades da Universidade Federal do Espírito Santo (Póscom/UFES).

Références

ANTUNES, Ricardo. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. São Paulo: Boitempo, 2020.

BRASIL. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Desemprego. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/explica/desemprego.php. Acesso em: 15 nov. 2021.

CHRISTOFOLETTI, Rogério. A crise do Jornalismo tem solução? Barueri: Estação das Letras e Cores, 2019.

DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016.

FÍGARO, Roseli. Como trabalham os comunicadores no contexto de um ano da pandemia de Covid-19: relatório de pesquisa. São Paulo: USP, 2021.

FRANÇA, Vera. Paradigmas da comunicação: conhecer o quê? In: MOTTA, Luiz Gonzaga; FRANÇA, V.; PAIVA, R.; WEBER, M. H. (Orgs.). Estratégias e culturas da comunicação. Brasília: UnB, 2001.

GRESPAN, Jorge. Marx: uma introdução. São Paulo: Boitempo, 2021.

MARTINUZZO, José Antônio. A televisão no Espírito Santo: trajetória histórica e conexões socioeconômicas e políticas do modelo. Revista Brasileira de História da Mídia (RBHM), São Paulo, v.1, n. 2, jul./dez. 2012.

MICK, J. Trabalho jornalístico e convergência digital no Brasil: um mapeamento de novas funções e atividades. Revista Pauta Geral - Estudos em Jornalismo, Ponta Grossa, v. 2, n. 1 p. 15-37, jan./jun. 2015.

MICK, Jacques; ESTAYNO, Sabina. Jornalistas na crise: as carreiras interrompidas na mídia e a estrutura dual da profissão (2012-2017). In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISADORES EM JORNALISMO, 16., 2018, São Paulo. Anais eletrônicos... Disponível em: http://sbpjor.org.br/congresso/index.php/sbpjor/sbpjor2018/paper/viewFile/1497/890. Acesso em: 15 nov. 2021.

MOLIANI, João Augusto. O trabalho em agências de comunicação: processos produtivos e densificação da atividade no jornalismo de rabo preso com o cliente. 2020. 270 f. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação) – Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação, Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020.

Téléchargements

Publiée

17-03-2022