Assistência humanizada de enfermagem ao recém-nascido prematuro
Resumo
Introdução: Nos últimos anos vem crescendo o movimento da humanização nas unidades de internamento infantil, compreendendo que neonatos advêm de um núcleo familiar que adoece juntamente com seu recém-nascido. Objetivo: Analisar a produção cientifica brasileira sobre a assistência humanizada do enfermeiro ao recém-nascido prematuro. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura, cuja busca ocorreu na base de dados Scientific Eletronic Library Online e na Biblioteca Virtual em Saúde, no recorte temporal de 2008 a 2018. Foram utilizados os seguintes critérios: artigos publicados em português e disponíveis gratuitamente na íntegra. Foram excluídas as monografias, as teses, as dissertações e os artigos com duplicidades entre as bases de dados. Inicialmente, foram identificados a partir dos descritores, 86 estudos. Resultados: Foram selecionadas 10 publicações e submetidas à análise de conteúdo. Observou-se que, embora os enfermeiros compreendam a importância da assistência humanizada, isso não ocorre efetivamente devido às diversas atividades realizadas por eles. No entanto, os enfermeiros priorizam a assistência única ao recém-nascido, por este apresentar risco iminente de morte, deixando a família à margem dessa assistência, com angústias, medos, desenvolvendo ideias muitas vezes controversas às condições de saúde do neonato por falta de acolhimento. Conclusão: A assistência humanizada do enfermeiro a um RN prematuro é imprescindível, pois a hospitalização desse neonato reflete em uma desestruturação da dinâmica familiar além do emocional. Há inúmeros desafios para a ocorrência de uma assistência humanizada que perpassam, principalmente, a resistência de alguns profissionais em se aproximar da família e da falta de estrutura física adequada.
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