Caosmose das verdades nas formas de amor: o extracampo e o corpo vivido das expressões de uma heterogênese no filme Her
Resumo
O presente artigo discute corporeidade e amor, considerando a
heterogênese dos processos de subjetivação, na interlocução entre cinema e psicologia – enquanto campos de criação que podem articular-se por um novo paradigma estético, conforme a concepção da Caosmose de Félix Guattari e de uma filosofia do cinema deleuziana. O ponto de partida será a produção contemporânea Her – título original em inglês de obra cinematográfica estadunidense. O filme aborda a influência das novas tecnologias de informação e comunicação sobre os relacionamentos humanos, acompanhando o nascimento de uma inteligência artificial e seu envolvimento amoroso com um usuário humano. A obra dispara problematizações quanto às formas de contato e de conexão nas relações eróticas, especialmente quanto aos limites da corporeidade, do tempo e do espaço.