RELAÇÃO DA LEITURA DO CLOROFILÔMETRO COM O PARCELAMENTO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA NA CULTURA DO MINIMILHO

Autores

  • Diogo Ribeiro de Araujo Universidade Federal do Espírito Santo
  • Maiza Silva de Figueiredo Universidade Federal do Espírito Santo
  • Amanda Gomes Silva Universidade Federal do Espírito Santo
  • João Luis Frizzera Júnior Universidade Federal do Espírito Santo
  • Paula Alberti Bonadiman Universidade Federal do Espírito Santo
  • Tiago Pacheco Mendes Universidade Federal do Espírito Santo
  • José Francisco Teixeira do Amaral Universidade Federal do Espírito Santo

Resumo

O cultivo de minimilho, é uma atividade relativamente nova no cenário agrícola brasileiro, apresentando carência de uma série de informações, relacionados ao manejo de produção. E o conhecimento das exigências nutricionais é um fator importante para auxiliar na adubação. Tendo em vista que o teor relativo de clorofila determinado por meio do clorofilômetro pode predizer a necessidade de adubação nitrogenada, o objetivo da pesquisa foi avaliar as doses da adubação nitrogenada incorporada no plantio e os teores de clorofila no desenvolvimento inicial da cultura do minimilho no município de Alegre-ES. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com três tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se do parcelamento da adubação: T1 – 10,5 Kg ha-1 de N; T2 – 21 Kg ha-1 de N; T3 – 31,5 Kg ha-1 de N. Empregou-se a cultivar de milho AG 1051 e no período de 30 dias foram analisados os teores de clorofila a, clorofila b, clorofila total e a razão clorofila a/b com o auxílio de um medidor portátil de clorofila “ClorofiLOG” Falker modelo FL 1030. O menor parcelamento da adubação nitrogenada de plantio não apresentou incrementos nos valores de clorofila em relação aos demais tratamentos.

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Biografia do Autor

Diogo Ribeiro de Araujo, Universidade Federal do Espírito Santo

Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal

Maiza Silva de Figueiredo, Universidade Federal do Espírito Santo

Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal

Amanda Gomes Silva, Universidade Federal do Espírito Santo

Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal

João Luis Frizzera Júnior, Universidade Federal do Espírito Santo

Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal

Paula Alberti Bonadiman, Universidade Federal do Espírito Santo

Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal

Tiago Pacheco Mendes, Universidade Federal do Espírito Santo

Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal

José Francisco Teixeira do Amaral, Universidade Federal do Espírito Santo

Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal

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Publicado

29-05-2020

Edição

Seção

Solos e Nutrição de Plantas