Os coletivos em cena: algumas contribuições para o debate
DOI:
https://doi.org/10.47456/simbitica.v7i3.33691Resumo
Em meio ao recente ciclo de protestos pelo qual passou o Brasil entre os anos de 2013 e 2016, uma nova atenção teórico-analítica foi conferida às experiências organizacionais, que se autodenominam coletivos. Visando contribuir com esse debate, neste artigo, parte de uma pesquisa em andamento, nos guiaremos a partir de dois objetivos: (i) sistematização dos elementos centrais da recente literatura sobre coletivos que poderiam auxiliar um exame mais detido sobre essas experiências organizacionais; (ii) análise discursiva do processo de identificação dos sujeitos como coletivos contemporâneos. Para o segundo objetivo, também nos valemos de seis entrevistas realizadas com ativistas de coletivos culturais na Cidade de Vitória, Espírito Santo, entre os meses de dezembro de 2018 e março de 2019. Considerando os achados da literatura e nossos primeiros dados de pesquisa, o argumento estruturante da análise é que a construção da ideia de coletivo também significa a demarcação de uma posição diferencial em relação a outras experiências associativas.
Palavras-chave: Coletivos; posição diferencial; novas experiências associativas; repertórios.
Abstract
During the recent cycle of protests that happened between 2013 and 2016 in Brazil, a new theoretical and analytical attention was granted to organizational experiences, called collectives. This article, which is part of research in progress, aims at two goals: (i) assist in the detailed exam about the organizational experiences; (ii) conduct a discourse analysis of the identification process of the subjects as contemporary collectives. To contribute to the second aim, we will also use six interviews done with activists from cultural collectives in Vitoria, Espírito Santo, between December 2018 and March 2019. Considering the literature and our first research data, the structural argument of the analysis is that the building of the idea of collective also means the demarcation of a differential position related to other associative experiences.
Keywords: Collectives; differential position; new associative experiences; repertory.
Resumen
A partir del reciente ciclo de protestas que aconteció en Brasil entre 2013 y 2016, comenzó a darse una nueva atención teórico-analítica a las experiencias de organización social que se autodenominan colectivos. Con el propósito de contribuir a ese debate, este artículo – que es parte de una investigación en curso – se desarrolla en dos ejes: (i) el de la sistematización de elementos clave que se encuentran en la literatura reciente sobre colectivos, que podrían contribuir a un análisis más detallado sobre esas experiencias de organización social; y (ii) el de un análisis discursivo del proceso de identificación de los sujetos como colectivos contemporáneos. Como insumo para este segundo eje, nos valemos de seis entrevistas en profundidad realizadas a activistas de colectivos culturales de la ciudad de Victoria, Espíritu Santo, entre los meses de diciembre de 2018 y marzo de 2019. Tomando en cuenta los hallazgos de la literatura y nuestros primeros datos producidos en esta investigación, el argumento estructurador de este análisis es que la construcción de la idea de colectivo también significa la demarcación de una posición diferencial en relación con otras experiencias de organización social.
Palabras clave: Colectivos; posición diferencial; nuevas experiencias asociativas; repertorios.
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