Trajectories of violence: the border experiences of peruvian women between Tacna (Peru) and Arica (Chile)
DOI:
https://doi.org/10.47456/simbitica.v7i3.33707Resumo
The article discusses the strategies articulated by Peruvian women in the border area between Chile and Peru to confront the historical legitimations of gender violence in this territory. In Peru, their trajectories are marked by violations, labor exploitation, kidnapping and slave labor. In Chile, other violence and discrimination (labor, documentary, sexist aggressions) persist, being supported in a discourse on the ethnic-national inferiority of Peruvians. Thus, there is a tension between social legitimacy and legal illegality, and between agency and subordination as far as gender violence is concerned. Supported by ethnographic data, we will define this tension as a process that (re) inscribes, in the vital trajectories of women, disparate forms of marginalization and border crossing.
Keywords: Gender, violence, female migration, Chile-Peru border.
Resumen
El artículo discute las estrategias articuladas por las mujeres peruanas de la zona fronteriza entre Chile y Perú para enfrentar las legitimaciones históricas de la violencia de género en este territorio. En Perú, sus trayectorias están marcadas por violaciones, explotación laboral, secuestro y trabajo esclavo. En Chile, otras violencias y discriminaciones (laborales, documentales, agresiones machistas) persisten, siendo apoyadas en un discurso sobre la inferioridad étnico-nacional de las peruanas. Se observa, así, una tensión entre legitimidad social e ilegalidad jurídica, y entre agencia y subordinación en lo que concierne a la violencia de género. A partir de datos etnográficos, definiremos esta tensión como un proceso que (re)inscribe, en las trayectorias vitales de las mujeres, formas dispares de marginación y cruce fronterizo.
Palabras clave: Violencia, género, migración femenina, frontera Chile-Perú.
Resumo
O artigo discute as estratégias articuladas pelas mulheres peruanas na zona fronteiriça entre Chile e Peru para enfrentar a legitimidade histórica da violência de gênero neste território. No Peru, suas trajetórias são marcadas por estupro, exploração laboral, sequestro e trabalho escravo. No Chile, outras formas de violência e discriminação (laborais, documentais, agressões machistas) persistem e são apoiadas por um discurso sobre a inferioridade étnica e nacional das mulheres peruanas. Assim, existe uma tensão entre legitimidade social e ilegalidade legal, e entre agência e subordinação em relação à violência de gênero. A partir de dados etnográficos, definiremos esta tensão como um processo que (re)inscreve, nas trajetórias vitais das mulheres, formas díspares de marginalização e de passagem de fronteiras.
Palavras-chave: Violência, gênero, migração feminina, fronteira Chile-Peru.
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