Migraciones y COVID-19: Cuando el discurso securitista amenaza el derecho a la salud
DOI:
https://doi.org/10.47456/simbitica.v8i2.36378Resumo
El presente artículo analiza la coexistencia y relación entre dos enfoques que ha mantenido el Estado hacia la población migrante en Chile durante la actual pandemia por COVID-19. El primero está asociado a la perspectiva universalista de derechos humanos, que ha guiado los avances en el acceso a la salud de la población migrante. El segundo, en cambio, es de carácter excluyente y se desprende de una visión securitista con foco en el control de la migración irregular. En una primera lectura ambos enfoques pueden parecer opuestos, pero lo cierto es que se vienen aplicando simultáneamente, aunque con variaciones de intensidad de acuerdo a los distintos contextos políticos. A partir de trabajos previos realizados por las investigadoras analizaremos cómo ambos enfoques han impactado a la población venezolana en el país. Nos centraremos en el caso venezolano puesto que hoy día representa el 30% de la población extranjera y porque ha sido uno de los focos de las medidas implementadas por el gobierno en el último año.
Palabras claves: migración venezolana; pandemia; COVID19; derechos humanos; salud.
Abstract
This article analyzes the coexistence and relationship between two approaches that the State has maintained towards the migrant population in Chile during the current COVID-19 pandemic. The first one arises from the universal Human Rights approach that has guided the advances in the access to the health system for the migrant population. The second one, arises from an exclusionary approach developed by the national security perspective, with a strong focus on the control of irregular migration. At a first glance, both approaches may seem opposite, but the truth is that they have been applied simultaneously, although with variations in intensity according to the political context. Based on previous work carried out by the researchers, we will analyze how both approaches have impacted the Venezuelan population in the country. We will focus on the Venezuelan case since today it represents 30% of the foreign population and because it has been one of the focuses of the measures implemented by the government in the last year.
Keywords: Venezuelan migration; pandemic; COVID 19; human rights; health.
Resumo
O presente artigo analisa a coexistência e a relação entre dois enfoques que o Estado manteve em relação à população migrante no Chile durante a atual pandemia de COVID-19. O primeiro está associado à perspectiva universalista dos direitos humanos, a qual tem norteado os avanços no acesso à saúde da população migrante. A segunda, por sua vez, é de caráter excludente e decorre de uma visão securitista com o foco no controle da migração irregular. Em uma primeira leitura, ambos os enfoques podem parecer opostos, mas a verdade é que têm sido aplicados simultaneamente, embora com variações de intensidade de acordo com os diferentes contextos políticos. Com base em trabalhos anteriores realizados pelas pesquisadoras, analisaremos como ambas os enfoques têm impactado a população venezuelana no país. Vamos nos concentrar no caso venezuelano posto que hoje representa 30% da população estrangeira e porque tem sido um dos focos das medidas implementadas pelo governo no ano passado.
Palavras-chave: Migração venezuelana; pandemia; COVID19; direitos humanos; saúde.
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