O pensamento de máquinas em Ada Lovelace
The machine thinking in Ada Lovelace
DOI:
https://doi.org/10.47456/simbitica.v10i1.38046Palavras-chave:
Ada Lovelace, pensamento, máquina, filosofia da menteResumo
Construir máquinas que simulam ações humanas tem sua ampla expressão na Modernidade quando do crescente interesse em compreender como as pessoas funcionam através da construção dos autômatos. É neste contexto que se insere o problema do pensamento de máquinas em Ada Lovelace, matemática do século XIX, na Inglaterra. O objetivo deste artigo é, portanto, elucidar a resposta de Ada ao problema de se máquinas podem pensar. Para Ada, máquinas não pensam. A partir disto, mostra-se que o argumento de Turing em contraposição a Ada desconsidera elementos fundamentais do paradigma filosófico do dualismo de substâncias. Tal desconsideração de Turing aponta para uma significativa mudança tecnológica e de perspectiva humana dentro do período de um século que o separa de Ada.
Palavras-chave: Ada Lovelace; pensamento; máquina; filosofia da mente.
ABSTRACT
To construct machines that simulate human actions has a wide expression on Modernity with the increasing interest to understand how people work through construction of the automaton. Into this context the problem of thinking of machines is located in Ada Lovelace, a mathematician in nineteenth century, in England. Then the objective of this paper is to elucidate Ada’s answer regarding the problem if machines are able to think. To Ada, machines do not think. Since it, we try to demonstrate that the Turing’s argument against Ada do not consider fundamental elements from dualism of substances paradigm. This Turing’s disregard points to a significant technological change and human perspective into a period of one century that separates him and Ada.
Key-words: Ada Lovelace; thinking; machine; philosophy of the mind.
RESUMEN
Construir máquinas que simulen las acciones humanas tiene su amplia expresión en la Modernidad cuando el creciente interés por comprender el funcionamiento de las personas a través de la construcción de autómatas. En este contexto se inserta el problema del pensamiento de máquinas de Ada Lovelace, una matemática del siglo XIX, en Inglaterra. El objetivo de este artículo es, entonces, dilucidar la respuesta de Ada al problema de si las máquinas pueden pensar. Para Ada, las máquinas no piensan. A partir de esto, se demuestra que el argumento de Turing en contraposición a la Ada ignora elementos fundamentales del paradigma filosófico del dualismo de la sustancia. Este desprecio de Turing apunta un importante cambio de perspectiva tecnológica y humana en el periodo de un siglo que le separa de Ada.
Palabras clave: Ada Lovelace; pensamiento; máquina; filosofía de la mente.
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