Trauma em las narrativas de las professoras durante la pandemia
para elaborar la experiencia de uma catástrofe política
DOI:
https://doi.org/10.47456/simbitica.v12i3.49723Palabras clave:
pandemia, trabajo docente, trauma, neoliberalismoResumen
Este trabajo tuvo como objetivo analizar narrativas de memoria y experiencia de profesoras sobre el período de la pandemia de Covid-19. Para ello, se entrevistó a diez docentes de la red pública. Se observaron efectos traumáticos del escenario pandémico provocados por la intensificación de la explotación del trabajo docente, derivada del avance neoliberal, y por el recrudecimiento de los ataques neoconservadores a la docencia en su sentido profesional. La pandemia también catalizó una privatización de la experiencia traumática, considerando la responsabilización individual de las y los docentes, lo que les obligó a enfrentar sus efectos de manera aislada, en un contexto en el que las luchas sociales de los trabajadores y su conciencia de clase ya estaban debilitadas. Desde una perspectiva ética, escuchar a las profesoras significó la posibilidad de establecer, junto a ellas, sentidos para sus experiencias, transformándolas en una narrativa compartida y parte de un conjunto de historias individuales con elementos significativos en común, como una historia que es nuestra y que no debe ser olvidada
Referencias
ALENCAR, Fábio R.; BARROS, Valquiria da S. (2021). “Ensino remoto emergencial e reforma neoliberal da educação brasileira: Tecendo relações”. EaD em Foco, v. 11, n. 1, pp. e1596. [Consult. 14-06-2024]. Disponível em: https://doi.org/10.18264/eadf.v11i1.1596
ARREGUY, Marília. E.; MONTES, Fernanda. F. (2020). Catástrofe e educação: Desvendando os mecanismos do trauma social [Vídeo]. YouTube. [Consult. 20-07-2023]. https://www.youtube.com/watch?v=12GIJ22DAP0&t=22s
ARREGUY, Marília. E.; MONTES, Fernanda. F. (2019). “Ferenczi e a educação: Desconstruindo a violência desmentida”. Estilos da Clínica, v. 24, n. 2, pp. 246-261. [Consult 25-07-2023]. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v24i2p246-261
BENJAMIN, Walter. (2012). “O narrador: Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov”, in Benjamin, Walter. Obras escolhidas. Magia e técnica, arte e política: Ensaios sobre literatura e história da cultura. 8. ed. São Paulo, Brasiliense, pp. 197-221.
BIRMAN, Joel. (2022). “Trauma, subjetivação e governabilidade na pandemia do Coronavírus”. Tempo Psicanalítico, v. 54, n. 1, pp. 189–201. [Consult 13-05-2023]. Disponível em: https://tempopsicanalitico.com.br/tempopsicanalitico/article/view/643
BRASIL. (2018). Base Nacional Comum Curricular. Brasília, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. [Consult 16-12-2023]. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br.
BRASIL. (1990). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988 4ª ed.. São Paulo, Saraiva.
BRASIL. (1996). Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996: Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, Presidência da República. [Consult 12-05-2024]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm.
BRASIL. (2012). Resolução CNE/CEB nº 2, de 30 de janeiro de 2012: Define Diretrizes Curriculares Nacionais para Ensino Médio. Brasília, Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação, Câmara de Educação Básica. [Consult. 12-12-2023]. Disponível em: http://pactoensinomedio.mec.gov.br/images/pdf/resolucao_ceb_002_30012012.pdf.
BROWN, Wendy. (2019). Nas ruínas do neoliberalismo: A ascensão da política antidemocrática no Ocidente. São Paulo, Editora Filosófica Politeia.
BROWN, Wendy. (2015). Undoing the demos: Neoliberalism’s stealth revolution. New York, Zone Books.
SILVA. Flávia G.; CIAVATTA, Maria. (2022). “A escola em tempos de pandemia: Desamparo, fome e privação tecnológica”. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, v. 17, n. 4, pp. 2494–2512. [Consult. 13-08-2025]. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/16730/15202
DAL MAGRO, Márcia L. P.; GIACOBONE, Roberta. V. (2024). “Sofrimento e adoecimento no trabalho precarizado e sua relação com o desmentido (Verleugnung)”. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, v. 27, pp. e-197642. [Consult. 28-12-2024]. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.cpst.2024.197642
DAL MAGRO, Márcia L. P.; ALMEIDA, Diego. O. D. B. (2023). “Pensando a pandemia entre o trauma e o testemunho: Algumas palavras sobre dor e coragem”, in M. L. P. Dal Magro, C. Vendruscolo e T. M. Z. Pieczkowski (orgs.), Diálogos sobre a pandemia: Vivências de profissionais e usuários das políticas de educação, saúde e assistência social Chapecó, Argos, pp. 17–29. [Consult. 14-09-2024]. Disponível em: https://editoraargos.com.br/e-books-gratuitos/dialogos-sobre-a-pandemia
DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. (2016). Uma nova razão do mundo: Ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo, Boitempo.
FERENCZI, Sandór. (2011). “Análise de crianças com adultos”, in S. Ferenczi. Obras completas. Psicanálise IV. São Paulo, Martins Fontes. (Obra original publicada em 1931), pp. 79-95.
FRASER, Nancy. (2024). Capitalismo canibal: Como nosso sistema está devorando a democracia, o cuidado e o planeta e o que podemos fazer a respeito. São Paulo, Autonomia Literária.
FRIGOTTO, Gaudêncio. (2019). “O ataque à educação pública e à democracia pelas contrarreformas e o fundamentalismo”. RevistAleph, v. 33, pp. 13–32. [Consult. 18-05-2024]. Disponível em: https://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/40172.
GAGNEBIN, Jeanne. M. (2009). Lembrar, escrever, esquecer. São Paulo, Editora 34.
GIARETA, Paulo. F. (2022). “A BNCC e o reformismo curricular no Brasil no contexto da agenda neoliberal”. Cadernos de Pesquisa, v. 1, pp. 339–356.[Consult. 10-08-2025].Disponível em: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/18984
GONDAR, Jô. (2021). Aula 6: Brasil e o estado de emergência, PET Psicologia UNESP [Vídeo]. YouTube. [Consult. 04-04-2023]. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MlN6K6c12eQ
GONDAR, Jô. (2023, abril 10). Aula na disciplina “Psicanálise e as dimensões contemporâneas do trauma” [Modalidade on-line]. UFRGS. Comunicação oral.
GONDAR, Jô. (2012). “Ferenczi como pensador político”. Cadernos de Psicanálise, v. 34, n. 27, pp. 193–210. [Consult. 13-06-2023]. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-62952012000200011&lng=pt&nrm=iso
GONDAR, Jô. (2018). “Um racismo desmentido”, in M. E. Arreguy, M. B. Coelho, S. Cabral (Orgs.), Racismo, capitalismo e subjetividade: Leituras psicanalíticas e filosóficas. Niterói, Eduff.
HARVEY, David. (2008). O Neoliberalismo: História e Implicações. São Paulo, Edições Loyola.
HYPÓLITO, Álvaro M. (2010). Políticas curriculares, Estado e regulação. Educação & Sociedade, v. 31, n. 113, pp. 1337–1354. [Consult. 10-06-2025]. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/262507407_curricular_policies_state_andr_regulation
HYPÓLITO, Álvaro M. (2019). BNCC, agenda global e formação docente. Retratos da Escola, v. 13, n. 25, pp. 187–201. [Consult. 10-06-2025]. Disponível em: https://doi.org/10.22420/rde.v13i25.995
INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2021). Censo Escolar 2020: Resultados do questionário respostas educacional à pandemia de Covid-19 no Brasil. Brasília. [Consult. 02-12-2022]. Disponível em: https://download.inep.gov.br/censo_escolar/resultados/2020/apresentacao_pesquisa_covid19_censo_escolar_2020.pdf
IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. (2022). Educação. Políticas Sociais: Acompanhamento e Análise, v. 29, pp. 173–218. [Consult. 15-01-2023]. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/11537/22/BPS_29_educacao.pdf
IRIBARRY, Isac N. (2003). “O que é pesquisa psicanalítica?” Revista Ágora, v. 6, n. 1, pp. 115–138. [Consult. 20-06-2023]. Disponível em: https://www.scielo.br/j/agora/a/kmnkryxpvcbg6nwwvr8pryd/?format=pdf&lang=pt
KUPERMANN, Daniel. (2021). “A catástrofe e seus destinos: Os negacionismos e o efeito vivificante do ‘bom ar’”, in A. de Staal e L. B. Howard (orgs.), Psicanálise e vida covidiana: Desamparo coletivo, experiência individual. São Paulo, Blucher.
LAVAL, Christian. (2019). A escola não é uma empresa: O neoliberalismo em ataque ao ensino público. São Paulo, Boitempo.
LIBÂNEO, José C. (2012). “O dualismo perverso da escola pública brasileira: Escola do conhecimento para os ricos, escola do acolhimento social para os pobres”. Educação e Pesquisa, v. 38, n. 1, pp. 13–28. [Consult. 18-04-2024]. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ep/a/YkhJTPw545x8jwpGFsXT3Ct/?format=pdf&lang=pt
LIMA, Iana G.; HYPÓLITO, Álvaro M. (2019). “A expansão do neoconservadorismo na educação brasileira”. Educação e Pesquisa, v. 45, pp. e190901. [Consult. 17-06-2025]. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s1678-463420194519091
LOUREIRO, Carine B., VEIGA-NETO, Alfredo. (2022). “Viver no mundo conectado: Formação para além do “conteudismo produtivista”. Pro-posições, v. 33, pp. e20200079. [Consult. 18-04-2024]. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pp/a/9BVMRss56wVWH7bghpMHbdM/?format=pdf&lang=pt
MAGALHÃES, R. C. da S. (2021). Pandemia de covid-19, ensino remoto e a potencialização das desigualdades educacionais. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 28, pp. 1263–1267. [Consult. 18-04-2024]. Disponível em: https://www.scielo.br/j/hcsm/a/PsyyZM3qmWPBQcBMm5zjGQh/?format=pdf&lang=pt
CUARÓN, Alfonso. (Diretor). (2006). Filhos da esperança [Filme]. Estados Unidos; Reino Unido, Universal Pictures.
FISHER, Mark. (2020). Realismo capitalista: É mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim do capitalismo? São Paulo, Autonomia Literária.
LABRAÑA VARGAS, Julio R.; URQUIETA ÁLVAREZ, María A.; SALINAS FUENTEALBA, Sofia A. (2021). “Espacio y educación: desafíos de la enseñanza a distancia en el contexto de la pandemia por COVID 19”. Simbiótica. Revista Eletrônica, v. 8, n. 3, pp. 119-134. [Consult. 18-04-2024]. Disponível em: https://doi.org/10.47456/simbitica.v8i3.36815
MOURA, Sara de; DAL MAGRO, Márcia. L. P.; FELIPI, Elizangela. (2023). “A pandemia e o pós-pandemia de Covid-19 na perspectiva de professoras de escolas públicas: Desafios do trabalho docente”, in M. L. P. Dal Magro, C. Vendruscolo e T. M. Z. Pieczkowski (orgs.), Diálogos sobre a pandemia: Vivências de profissionais e usuários das políticas de educação, saúde e assistência social Chapecó, Argos, pp. 137-153.
OLIVEIRA, Dalila A. (2003). “As reformas em curso nos sistemas públicos de educação básica: Empregabilidade e equidade social”, in D. Oliveira e M. R. T. Duarte (orgs.), Política e trabalho na escola: Administração dos sistemas públicos de educação básica. Belo Horizonte: Autêntica.
POLLAK, Michael. (1989). “Memória, esquecimento, silêncio”. Revista Estudos Históricos, v. 2, n. 3, pp. 3-15. [Consult. 15-09-2023]. Disponível em: https://periodicos.fgv.br/reh/article/view/2278/1417
PONTE, Vanessa; NEVES, Fabrício. (2020). “Vírus, telas e crianças: entrelaçamentos em época de pandemia”. Simbiótica. Revista Eletrônica, v. 7, n. 1, pp. 87–106. [Consult. 25-10-2025]. Disponível em: https://doi.org/10.47456/simbiotica.v7i1.30984
SILVA, André O. F.; MADELA, Angélica; WITTIZORECKI, Elisandro. S. (2022). “As agendas do Global Reform Movement (GERM) e suas relações com a Educação Física”. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 44, pp. 1–7. [Consult. 12-08-2025]. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/363198059_as_agendas_do_global_education_reform_movement_germ_e_as_suas_regulacoes_com_a_educacao_fisica
SILVA, Belmiro J. O. (2020). “A construção de um novo paradigma de educar: do singular ao coletivo, reflexões necessárias em tempos de pandemia”. Simbiótica. Revista Eletrônica, v. 7, n. 1, pp. 127–146. [Consult. 24-10-2025]. Disponível em: https://doi.org/10.47456/simbitica.v7i1.30987
SILVESTRE, Bruno M.; FIGUEIREDO FILHO, Carolina B. G.; SILVA, Dirceu. S. (2023). “Trabalho docente e ensino remoto emergencial: Extensão da jornada de trabalho e expropriação do tempo livre”. Revista Brasileira de Educação, v. 28, pp. e280054. [Consult 15-06-2024]. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782023000100238&lng=pt&nrm=iso
STANDING, Guy. (2014). Precariado: A nova classe perigosa. Belo Horizonte, Autêntica.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Elizangela Felipi, Diego Orgel Dal Bosco Almeida, Márcia Luíza Pit Dal Magro

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
b. Compartilhar - copiar e distribuir o material em qualquer meio ou formato.
Adaptar - remix, transformar e construir sobre o material para qualquer finalidade, inclusive comercial.
c. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
d. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
a. Authors retain the copyright and grant the magazine the right of first publication, with work simultaneously licensed under the CCreative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
b. Share - copy and distribute the material in any medium or format.
Adapt - remix, transform and build on the material for any purpose, including commercial.
c. Authors are authorized to take additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publish in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
d. Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online (eg.: in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes as well as increase the impact and the citation of the published work (See The Effect of Free Access).








