Trauma em las narrativas de las professoras durante la pandemia

para elaborar la experiencia de uma catástrofe política

Autores/as

  • Elizangela Felipi Universidade Comunitária da Região de Chapecó
  • Diego Orgel Dal Bosco Almeida Universidade Comunitária da Região de Chapecó
  • Márcia Luíza Pit Dal Magro Universidade Comunitária da Região de Chapecó

DOI:

https://doi.org/10.47456/simbitica.v12i3.49723

Palabras clave:

pandemia, trabajo docente, trauma, neoliberalismo

Resumen

Este trabajo tuvo como objetivo analizar narrativas de memoria y experiencia de profesoras sobre el período de la pandemia de Covid-19. Para ello, se entrevistó a diez docentes de la red pública. Se observaron efectos traumáticos del escenario pandémico provocados por la intensificación de la explotación del trabajo docente, derivada del avance neoliberal, y por el recrudecimiento de los ataques neoconservadores a la docencia en su sentido profesional. La pandemia también catalizó una privatización de la experiencia traumática, considerando la responsabilización individual de las y los docentes, lo que les obligó a enfrentar sus efectos de manera aislada, en un contexto en el que las luchas sociales de los trabajadores y su conciencia de clase ya estaban debilitadas. Desde una perspectiva ética, escuchar a las profesoras significó la posibilidad de establecer, junto a ellas, sentidos para sus experiencias, transformándolas en una narrativa compartida y parte de un conjunto de historias individuales con elementos significativos en común, como una historia que es nuestra y que no debe ser olvidada

Biografía del autor/a

  • Elizangela Felipi, Universidade Comunitária da Região de Chapecó

    Graduada em Psicologia. Mestra em Educação pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó)

  • Diego Orgel Dal Bosco Almeida, Universidade Comunitária da Região de Chapecó

    Graduado em História. Doutor em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) com Pós-doutorado em Educação. Professor do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó)

  • Márcia Luíza Pit Dal Magro, Universidade Comunitária da Região de Chapecó

    Graduada em Psicologia. Doutora em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professora do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó)

Referencias

ALENCAR, Fábio R.; BARROS, Valquiria da S. (2021). “Ensino remoto emergencial e reforma neoliberal da educação brasileira: Tecendo relações”. EaD em Foco, v. 11, n. 1, pp. e1596. [Consult. 14-06-2024]. Disponível em: https://doi.org/10.18264/eadf.v11i1.1596

ARREGUY, Marília. E.; MONTES, Fernanda. F. (2020). Catástrofe e educação: Desvendando os mecanismos do trauma social [Vídeo]. YouTube. [Consult. 20-07-2023]. https://www.youtube.com/watch?v=12GIJ22DAP0&t=22s

ARREGUY, Marília. E.; MONTES, Fernanda. F. (2019). “Ferenczi e a educação: Desconstruindo a violência desmentida”. Estilos da Clínica, v. 24, n. 2, pp. 246-261. [Consult 25-07-2023]. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v24i2p246-261

BENJAMIN, Walter. (2012). “O narrador: Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov”, in Benjamin, Walter. Obras escolhidas. Magia e técnica, arte e política: Ensaios sobre literatura e história da cultura. 8. ed. São Paulo, Brasiliense, pp. 197-221.

BIRMAN, Joel. (2022). “Trauma, subjetivação e governabilidade na pandemia do Coronavírus”. Tempo Psicanalítico, v. 54, n. 1, pp. 189–201. [Consult 13-05-2023]. Disponível em: https://tempopsicanalitico.com.br/tempopsicanalitico/article/view/643

BRASIL. (2018). Base Nacional Comum Curricular. Brasília, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. [Consult 16-12-2023]. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br.

BRASIL. (1990). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988 4ª ed.. São Paulo, Saraiva.

BRASIL. (1996). Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996: Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, Presidência da República. [Consult 12-05-2024]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm.

BRASIL. (2012). Resolução CNE/CEB nº 2, de 30 de janeiro de 2012: Define Diretrizes Curriculares Nacionais para Ensino Médio. Brasília, Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação, Câmara de Educação Básica. [Consult. 12-12-2023]. Disponível em: http://pactoensinomedio.mec.gov.br/images/pdf/resolucao_ceb_002_30012012.pdf.

BROWN, Wendy. (2019). Nas ruínas do neoliberalismo: A ascensão da política antidemocrática no Ocidente. São Paulo, Editora Filosófica Politeia.

BROWN, Wendy. (2015). Undoing the demos: Neoliberalism’s stealth revolution. New York, Zone Books.

SILVA. Flávia G.; CIAVATTA, Maria. (2022). “A escola em tempos de pandemia: Desamparo, fome e privação tecnológica”. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, v. 17, n. 4, pp. 2494–2512. [Consult. 13-08-2025]. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/16730/15202

DAL MAGRO, Márcia L. P.; GIACOBONE, Roberta. V. (2024). “Sofrimento e adoecimento no trabalho precarizado e sua relação com o desmentido (Verleugnung)”. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, v. 27, pp. e-197642. [Consult. 28-12-2024]. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.cpst.2024.197642

DAL MAGRO, Márcia L. P.; ALMEIDA, Diego. O. D. B. (2023). “Pensando a pandemia entre o trauma e o testemunho: Algumas palavras sobre dor e coragem”, in M. L. P. Dal Magro, C. Vendruscolo e T. M. Z. Pieczkowski (orgs.), Diálogos sobre a pandemia: Vivências de profissionais e usuários das políticas de educação, saúde e assistência social Chapecó, Argos, pp. 17–29. [Consult. 14-09-2024]. Disponível em: https://editoraargos.com.br/e-books-gratuitos/dialogos-sobre-a-pandemia

DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. (2016). Uma nova razão do mundo: Ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo, Boitempo.

FERENCZI, Sandór. (2011). “Análise de crianças com adultos”, in S. Ferenczi. Obras completas. Psicanálise IV. São Paulo, Martins Fontes. (Obra original publicada em 1931), pp. 79-95.

FRASER, Nancy. (2024). Capitalismo canibal: Como nosso sistema está devorando a democracia, o cuidado e o planeta e o que podemos fazer a respeito. São Paulo, Autonomia Literária.

FRIGOTTO, Gaudêncio. (2019). “O ataque à educação pública e à democracia pelas contrarreformas e o fundamentalismo”. RevistAleph, v. 33, pp. 13–32. [Consult. 18-05-2024]. Disponível em: https://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/40172.

GAGNEBIN, Jeanne. M. (2009). Lembrar, escrever, esquecer. São Paulo, Editora 34.

GIARETA, Paulo. F. (2022). “A BNCC e o reformismo curricular no Brasil no contexto da agenda neoliberal”. Cadernos de Pesquisa, v. 1, pp. 339–356.[Consult. 10-08-2025].Disponível em: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/18984

GONDAR, Jô. (2021). Aula 6: Brasil e o estado de emergência, PET Psicologia UNESP [Vídeo]. YouTube. [Consult. 04-04-2023]. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MlN6K6c12eQ

GONDAR, Jô. (2023, abril 10). Aula na disciplina “Psicanálise e as dimensões contemporâneas do trauma” [Modalidade on-line]. UFRGS. Comunicação oral.

GONDAR, Jô. (2012). “Ferenczi como pensador político”. Cadernos de Psicanálise, v. 34, n. 27, pp. 193–210. [Consult. 13-06-2023]. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-62952012000200011&lng=pt&nrm=iso

GONDAR, Jô. (2018). “Um racismo desmentido”, in M. E. Arreguy, M. B. Coelho, S. Cabral (Orgs.), Racismo, capitalismo e subjetividade: Leituras psicanalíticas e filosóficas. Niterói, Eduff.

HARVEY, David. (2008). O Neoliberalismo: História e Implicações. São Paulo, Edições Loyola.

HYPÓLITO, Álvaro M. (2010). Políticas curriculares, Estado e regulação. Educação & Sociedade, v. 31, n. 113, pp. 1337–1354. [Consult. 10-06-2025]. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/262507407_curricular_policies_state_andr_regulation

HYPÓLITO, Álvaro M. (2019). BNCC, agenda global e formação docente. Retratos da Escola, v. 13, n. 25, pp. 187–201. [Consult. 10-06-2025]. Disponível em: https://doi.org/10.22420/rde.v13i25.995

INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2021). Censo Escolar 2020: Resultados do questionário respostas educacional à pandemia de Covid-19 no Brasil. Brasília. [Consult. 02-12-2022]. Disponível em: https://download.inep.gov.br/censo_escolar/resultados/2020/apresentacao_pesquisa_covid19_censo_escolar_2020.pdf

IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. (2022). Educação. Políticas Sociais: Acompanhamento e Análise, v. 29, pp. 173–218. [Consult. 15-01-2023]. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/11537/22/BPS_29_educacao.pdf

IRIBARRY, Isac N. (2003). “O que é pesquisa psicanalítica?” Revista Ágora, v. 6, n. 1, pp. 115–138. [Consult. 20-06-2023]. Disponível em: https://www.scielo.br/j/agora/a/kmnkryxpvcbg6nwwvr8pryd/?format=pdf&lang=pt

KUPERMANN, Daniel. (2021). “A catástrofe e seus destinos: Os negacionismos e o efeito vivificante do ‘bom ar’”, in A. de Staal e L. B. Howard (orgs.), Psicanálise e vida covidiana: Desamparo coletivo, experiência individual. São Paulo, Blucher.

LAVAL, Christian. (2019). A escola não é uma empresa: O neoliberalismo em ataque ao ensino público. São Paulo, Boitempo.

LIBÂNEO, José C. (2012). “O dualismo perverso da escola pública brasileira: Escola do conhecimento para os ricos, escola do acolhimento social para os pobres”. Educação e Pesquisa, v. 38, n. 1, pp. 13–28. [Consult. 18-04-2024]. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ep/a/YkhJTPw545x8jwpGFsXT3Ct/?format=pdf&lang=pt

LIMA, Iana G.; HYPÓLITO, Álvaro M. (2019). “A expansão do neoconservadorismo na educação brasileira”. Educação e Pesquisa, v. 45, pp. e190901. [Consult. 17-06-2025]. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s1678-463420194519091

LOUREIRO, Carine B., VEIGA-NETO, Alfredo. (2022). “Viver no mundo conectado: Formação para além do “conteudismo produtivista”. Pro-posições, v. 33, pp. e20200079. [Consult. 18-04-2024]. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pp/a/9BVMRss56wVWH7bghpMHbdM/?format=pdf&lang=pt

MAGALHÃES, R. C. da S. (2021). Pandemia de covid-19, ensino remoto e a potencialização das desigualdades educacionais. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 28, pp. 1263–1267. [Consult. 18-04-2024]. Disponível em: https://www.scielo.br/j/hcsm/a/PsyyZM3qmWPBQcBMm5zjGQh/?format=pdf&lang=pt

CUARÓN, Alfonso. (Diretor). (2006). Filhos da esperança [Filme]. Estados Unidos; Reino Unido, Universal Pictures.

FISHER, Mark. (2020). Realismo capitalista: É mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim do capitalismo? São Paulo, Autonomia Literária.

LABRAÑA VARGAS, Julio R.; URQUIETA ÁLVAREZ, María A.; SALINAS FUENTEALBA, Sofia A. (2021). “Espacio y educación: desafíos de la enseñanza a distancia en el contexto de la pandemia por COVID 19”. Simbiótica. Revista Eletrônica, v. 8, n. 3, pp. 119-134. [Consult. 18-04-2024]. Disponível em: https://doi.org/10.47456/simbitica.v8i3.36815

MOURA, Sara de; DAL MAGRO, Márcia. L. P.; FELIPI, Elizangela. (2023). “A pandemia e o pós-pandemia de Covid-19 na perspectiva de professoras de escolas públicas: Desafios do trabalho docente”, in M. L. P. Dal Magro, C. Vendruscolo e T. M. Z. Pieczkowski (orgs.), Diálogos sobre a pandemia: Vivências de profissionais e usuários das políticas de educação, saúde e assistência social Chapecó, Argos, pp. 137-153.

OLIVEIRA, Dalila A. (2003). “As reformas em curso nos sistemas públicos de educação básica: Empregabilidade e equidade social”, in D. Oliveira e M. R. T. Duarte (orgs.), Política e trabalho na escola: Administração dos sistemas públicos de educação básica. Belo Horizonte: Autêntica.

POLLAK, Michael. (1989). “Memória, esquecimento, silêncio”. Revista Estudos Históricos, v. 2, n. 3, pp. 3-15. [Consult. 15-09-2023]. Disponível em: https://periodicos.fgv.br/reh/article/view/2278/1417

PONTE, Vanessa; NEVES, Fabrício. (2020). “Vírus, telas e crianças: entrelaçamentos em época de pandemia”. Simbiótica. Revista Eletrônica, v. 7, n. 1, pp. 87–106. [Consult. 25-10-2025]. Disponível em: https://doi.org/10.47456/simbiotica.v7i1.30984

SILVA, André O. F.; MADELA, Angélica; WITTIZORECKI, Elisandro. S. (2022). “As agendas do Global Reform Movement (GERM) e suas relações com a Educação Física”. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 44, pp. 1–7. [Consult. 12-08-2025]. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/363198059_as_agendas_do_global_education_reform_movement_germ_e_as_suas_regulacoes_com_a_educacao_fisica

SILVA, Belmiro J. O. (2020). “A construção de um novo paradigma de educar: do singular ao coletivo, reflexões necessárias em tempos de pandemia”. Simbiótica. Revista Eletrônica, v. 7, n. 1, pp. 127–146. [Consult. 24-10-2025]. Disponível em: https://doi.org/10.47456/simbitica.v7i1.30987

SILVESTRE, Bruno M.; FIGUEIREDO FILHO, Carolina B. G.; SILVA, Dirceu. S. (2023). “Trabalho docente e ensino remoto emergencial: Extensão da jornada de trabalho e expropriação do tempo livre”. Revista Brasileira de Educação, v. 28, pp. e280054. [Consult 15-06-2024]. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782023000100238&lng=pt&nrm=iso

STANDING, Guy. (2014). Precariado: A nova classe perigosa. Belo Horizonte, Autêntica.

Publicado

29-12-2025

Número

Sección

Dossiê

Cómo citar

Trauma em las narrativas de las professoras durante la pandemia: para elaborar la experiencia de uma catástrofe política. (2025). Simbiótica. Revista Eletrônica, 12(3), 16-40. https://doi.org/10.47456/simbitica.v12i3.49723