Un herbario para Florbela: raíz, color, hoja y flor del brezal alentejano
DOI:
https://doi.org/10.47456/simbitica.v9i3.39801Palabras clave:
Alentejo, Charneca, Florbela Espanca, PaisagemResumen
El artículo propone una aproximación ecocrítica a las percepciones del paisaje alentejano en la obra de Florbela Espanca, desplazando el foco de la voz autoral al contexto geográfico y ecológico del paisaje exterior. En particular, busca recoger, analizar y reorganizar, bajo la metáfora de un Herbarium litterarium, los especímenes vegetales del brezal, para recoger la memoria de un hábitat natural que ya casi ha desaparecido del suelo alentejano. Se sugiere una relectura de los textos como fuente documental para la comprensión de los valores ecológicos del brezal alentejano en un momento de transformación del paisaje autóctono. Se descubre en los textos de la autora un encuentro multisensorial y fenomenológico con el paisaje. Se concluye que la escritura orgánica e inmersiva de Florbela configura la ilustración viva de los conceptos y reflexiones defendidos hoy por la ecofenomenología.
Palabras clave: Alentejo; brezal; Florbela Espanca; paisaje.
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