JOGO DA MEMÓRIA: O ENSINO BÁSICO DOS NÚMEROS PARA ALUNOS CEGOS OU DE BAIXA VISÃO
Resumo
Esse artigo tem como objetivo demonstrar de forma prática a possibilidade de
uma criança, que pode possuir algum tipo de deficiência visual, vir a dispor das
mesmas possibilidades de aprendizagem de uma pessoa considerada normal
na sociedade. Tendo em vista a grande problemática sobre a falta de
entendimento acerca dos diversos métodos para se chegar a um resultado
eficaz na educação e o quanto alimenta-se a cultura de que o normal é a
pessoa cega possuir um retardo no ensino frente aos demais, foi realizado um
estudo bibliográfico e uma pesquisa de campo no instituto Álvares de Azevedo,
na cidade de Belém, no estado do Pará, sobre os diferentes meios de
aprendizagem para uma pessoa cega. Desta forma, a partir desses estudos e
práticas, esse trabalho traz como um dos meios de inclusão o jogo da memória,
o qual, apesar de possuir uma forma simples de execução, sua atividade
auxilia no desenvolvimento dos sentidos, como o tato, ajuda a fazer a relação
entre o Braille e a Língua Portuguesa, além de proporcionar uma inclusão
conjunta, tendo em vista que o jogo pode ser executado por todos dentro da
sala de aula. Assim, todos passam pelo processo de alfabetização juntos,
desenvolvendo e potencializando seus pontos em comuns e suas
peculiaridades como ser. A sala de aula passa a ser eficaz no que tange não
apenas a um ensino de disciplina matemática, mas desenvolve o processo de
inclusão tanto dentro como fora da sala, proporcionando uma educação inclusiva e proveitosa para todos os meios em que seus alunos se encontrarem.
Palavras-chave: Cegueira; Educação; Jogo; Braille; Inclusão.
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