A ontologia da operatividade na obra de Giorgio Agamben
DOI:
https://doi.org/10.47456/sofia.v7i1.18808Abstract
Revistando o livro Opus Dei: archeologia dell’ufficio de Giorgio Agamben, publicado em 2012, pretendo nas páginas que se seguem expor em nova luz a crítica da ontologia da operatividade e da efetividade proposta pelo filósofo italiano. Se em Il regno e la gloria: per una genealogia teologica dell’economia e del governo, publicado em 2007, se tratava de investigar a inoperosidade divina e humana como elemento constitutivo da nossa cultura governamental, cabe agora introduzir os disparadores que permitirão a crítica à operatividade. Como veremos, o seu pensamento está assim alinhado a uma fileira de críticos da ontologia que inclui autores de diferentes matizes, todos incomodados com que se poderia chamar de alienação ontológica. Considero que, na sua acepção contemporânea, essa linha se estende de Søren Kierkegaard a Hannah Arendt, passando evidentemente por Martin Heidegger. Ao final, veremos como o reconhecimento do triunfo do agir e do fazer sobre o âmbito do ser, do triunfo do ato sobre a potência, influi sobre a política contemporânea. L’uso dei corpi, publicado em 2014, nos auxiliará nesse caminho.Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2018 Daniel Arruda Nascimento
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Dada a política de acesso público da revista, o uso dos textos publicados é gratuito, com a obrigação de reconhecer a autoria original e a primeira publicação nesta revista. Os autores das contribuições publicadas são inteiramente e exclusivamente responsáveis por seus conteúdos.
I Os autores autorizam a publicação do artigo nesta revista.
II Os autores garantem que a contribuição é original e assumem total responsabilidade pelo seu conteúdo em caso de impugnação por terceiros.
III Os autores garantem que a contribuição não está sob avaliação em outra revista.
IV Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-BY.
V Os autores são autorizados e incentivados a divulgar e distribuir seu trabalho on-line após a publicação na revista.
VI Os autores dos trabalhos aprovados autorizam a revista a distribuir seu conteúdo, após a publicação, para reprodução em índices de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
VII Os editores reservam o direito de fazer ajustes no texto e adequar o artigo às normas editoriais da revista.