A PULSÃO DE MORTE À LUZ DA TEORIA DA VIVÊNCIA DE DOR E DA PSICOLOGIA DOS FILHOS NA HORDA PRIMITIVA
DOI:
https://doi.org/10.47456/sofia.v9i2.32394Abstract
No artigo são comparadas as diversas dualidades propostas por Freud: no Projeto de uma psicologia, entre a teoria da vivência de satisfação e a teoria da vivência de dor; em Visão geral das neuroses de transferência, entre a psicologia do pai primitivo (do indivíduo) e a psicologia dos filhos da hora primitiva (psicologia das massas) e, em Além do princípio do prazer, entre pulsão de vida e pulsão de morte. Tomando como base as reflexões sobre a teoria da vivência de dor e seus desdobramentos na obra freudiana em seus momentos principais: em Totem e tabu e Introdução ao narcisismo, compreende-se a pulsão de morte como tendência do organismo a deixar-se ser invadido pelas elevadas e destruidoras quantidades do mundo externo. Tendência que se expressa no masoquismo, no desejo de dor e de submissão ao outro e que é essencial para a compreensão dos laços sociais.
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