O Eu e a agressividade na primeira dualidade pulsional freudiana
DOI:
https://doi.org/10.47456/sofia.v12i1.40541Palabras clave:
Freud, agressividade, ego, primeiro dualismo pulsionalResumen
Este trabalho aborda as hipóteses sobre os conflitos agressivos e sua
relação com as instâncias que constituem o Eu na teoria freudiana da
primeira dualidade pulsional. Essas hipóteses ganharam maior
consistência com a introdução do conceito de narcisismo, em 1914, e das
ideias apresentadas em As pulsões e seus destinos. Desde então, a agressividade
se tornou um tema cada vez mais frequente, complexo e abrangente na
explicação freudiana dos fenômenos psíquicos. Esse desenvolvimento
permitiu a Freud inferir a existência de duas diferentes instâncias
responsáveis pela agressividade dirigida ao Eu: o “Ideal do Eu” e a parte
crítica do próprio Eu. Discutimos algumas incoerências presentes na
tentativa de Freud de explicar os conflitos agressivos nessas instâncias e
apontamos que elas dão margem a uma dupla interpretação das causas do
suicídio e das funções desempenhadas pela parte crítica do Eu.
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