Genealogia epistêmica e normas de credibilidade
DOI :
https://doi.org/10.47456/sofia.v7i1.19387Résumé
Neste ensaio, eu apresento duas maneiras de conceber uma explicação genealógica do conceito de conhecimento. A primeira delas através da hipótese do estado epistêmico de natureza elaborada por Edward Craig, na qual conhecimento é compreendido como um conceito evoluído a partir do conceito de bom informante. Depois de considerar o projeto de Craig, eu traço um paralelo entre essa abordagem e a explicação valorativa de Miranda Fricker sobre o mesmo conceito. Em seguida, eu apresento e discuto o desenvolvimento social que Fricker oferece à genealogia de Craig, onde ela sugere que as noções de bom informante e de conhecimento são necessariamente dependentes do estabelecimento de uma norma de credibilidade, e que esta norma deve ser vista como inerentemente política. Por fim, defendo uma ilustração a partir do trabalho de Kristie Dotson de como ambas as abordagens genealógicas poderiam explicar e oferecer soluções para falhas na normatividade de nossos sistemas epistêmicos.
Téléchargements
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
© Breno Ricardo Guimarães Santos 2018
Ce travail est disponible sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International .
Dada a política de acesso público da revista, o uso dos textos publicados é gratuito, com a obrigação de reconhecer a autoria original e a primeira publicação nesta revista. Os autores das contribuições publicadas são inteiramente e exclusivamente responsáveis por seus conteúdos.
I Os autores autorizam a publicação do artigo nesta revista.
II Os autores garantem que a contribuição é original e assumem total responsabilidade pelo seu conteúdo em caso de impugnação por terceiros.
III Os autores garantem que a contribuição não está sob avaliação em outra revista.
IV Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-BY.
V Os autores são autorizados e incentivados a divulgar e distribuir seu trabalho on-line após a publicação na revista.
VI Os autores dos trabalhos aprovados autorizam a revista a distribuir seu conteúdo, após a publicação, para reprodução em índices de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
VII Os editores reservam o direito de fazer ajustes no texto e adequar o artigo às normas editoriais da revista.