A esquize do olho e do olhar na arte: Lacan leitor de Merleau-Ponty

Autori

  • Marcos José Müller Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.47456/sofia.v4i2.11135

Abstract

Trata-se neste artigo mostrar como Lacan encontrou, nas formulações de Merleau-Ponty, uma alternativa para resolver um problema ético, advindo da escuta clínica, e que tinha que ver com a acolhida ao real introduzido pelo olhar estrangeiro. Lacan perguntava-se, no início dos anos 1960, como aproximar-se do olhar estrangeiro, o qual se impõe como um real exigindo nossa passividade, sem que isso implique uma renúncia aos nossos vínculos simbólico-imaginários? Como se pode ir ao encontro da pulsão, agora em sua versão escópica, sem com isso destruir nossas imagens e leis?

Biografia autore

  • Marcos José Müller, Universidade Federal de Santa Catarina
    Professor do Depto. de Filosofia da UFSC, área de Ontologia e Filosofia da Psicanálise

Pubblicato

14-12-2015

Come citare

A esquize do olho e do olhar na arte: Lacan leitor de Merleau-Ponty. (2015). Sofia , 4(2). https://doi.org/10.47456/sofia.v4i2.11135