Da descrição à gramática da "percepção" no período intermediário de Wittgenstein
DOI:
https://doi.org/10.47456/sofia.v7i1.18891Abstract
Após retornar a Cambridge, em 1929, Wittgenstein se ocupa da formulação de um simbolismo perspícuo que expressasse, acuradamente, gradações. Dentre essas gradações estão as cores. Wittgenstein empreende-se na formulação de uma linguagem fenomenológica na qual questões relativas ao campo visual e à descrição perspícua de fenômenos seriam centrais. A ideia de descrição, por meio de um simbolismo, é assegurada para que proposições que envolvessem graus tivessem uma análise. Com o abandono do projeto fenomenológico, por volta de 1929/30, Wittgenstein migra da fenomenologia à gramática e se ocupa, a partir das Observações Filosóficas e sobretudo no Big Typescript, da gramática da ‘percepção’. A gramática, diferente do simbolismo de 1929, não se ocupa da descrição de fenômenos, mas de evitar a formulação de absurdos. Nesta mudança de posição se encontra, em especial, o novo tratamento dado pelo filósofo à generalidade e à análise.Downloads
Downloads
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2018 Paulo Henrique Silva Costa
TQuesto lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale.
Dada a política de acesso público da revista, o uso dos textos publicados é gratuito, com a obrigação de reconhecer a autoria original e a primeira publicação nesta revista. Os autores das contribuições publicadas são inteiramente e exclusivamente responsáveis por seus conteúdos.
I Os autores autorizam a publicação do artigo nesta revista.
II Os autores garantem que a contribuição é original e assumem total responsabilidade pelo seu conteúdo em caso de impugnação por terceiros.
III Os autores garantem que a contribuição não está sob avaliação em outra revista.
IV Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-BY.
V Os autores são autorizados e incentivados a divulgar e distribuir seu trabalho on-line após a publicação na revista.
VI Os autores dos trabalhos aprovados autorizam a revista a distribuir seu conteúdo, após a publicação, para reprodução em índices de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
VII Os editores reservam o direito de fazer ajustes no texto e adequar o artigo às normas editoriais da revista.