Desculpados pela ignorância?
DOI:
https://doi.org/10.47456/sofia.v7i1.20301Abstract
Em seu “Unsafe Reasoning: A Survey” (2009), Paulo Faria mostra que é uma conseqüência do externismo semântico que os sujeitos imaginados em experimentos mentais—como os imaginados por Burge (1988), que passam por comutação lenta entre a Terra e a Terra-Gêmea—são desculpados por sua ignorância semântica, que pode levá-los a falácias de equivocação. Porém, segundo Faria, frequentemente, em cenários mundanos, nossa ignorância não será desculpável, e seu artigo é, em parte, um chamado para que a discussão da ignorância seja pautada por cenários mundanos, e não por experimentos mentais. Meu propósito, neste artigo, é atender o chamado de Faria e discutir quando, em cenários mundanos, estaremos desculpados ou não em nossa ignorância.
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