O mínimo eu numa sala de espelhos

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DOI:

https://doi.org/10.47456/sofia.v13i1.43969

Parole chiave:

mínimo eu, tecnologias de comunicação e informação, crise, capitalismo contemporâneo

Abstract

O texto busca refletir criticamente sobre alguns fenômenos sociais contemporâneos, fortemente imbricados, notadamente as tendências contemporâneas de entrincheiramento e achatamento do eu; o reforço da iconomania e da compulsiva produção de avatares de si, em meio a bolhas narcísicas digitais, franqueadas pelas recentes tecnologias de informação e comunicação; e a virtual destruição da intimidade e da privacidade, diante da emergência de panópticos digitais e da vigilância algorítmica. Para tanto, toma-se como ponto de partida proposições apresentadas por Christopher Lasch em sua obra The Minimal Self: Psychic Survival in Troubled Times, publicada originalmente em 1984, em particular a própria noção de mínimo eu, as quais são, então, entretecidas com argumentos de Christophe Dejours, Günther Anders, Theodor Adorno, Hebert Marcuse, Jonathan Crary, entre outros. Em acréscimo, busca-se salientar a ancoragem desses processos à hodierna dinâmica de acumulação de capital, a partir da crítica da economia política, perspectiva que atravessa todo o texto, bem como assinalar a atualidade do pensamento de Lasch.

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Pubblicato

23-04-2024

Come citare

Mello, G. M. C. (2024). O mínimo eu numa sala de espelhos. Sofia , 13(1), e13143969. https://doi.org/10.47456/sofia.v13i1.43969