Heidegger e a filosofia do salto
DOI:
https://doi.org/10.47456/sofia.v8i2.23657Resumo
O intuito deste texto é fazer uma abordagem fenomenológica a respeito da terceira juntura (Fügung) das Contribuições à filosofia (Do acontecimento apropriador). Buscamos discutir de que modo o salto (der Sprung) é uma forma de passagem do primeiro princípio do pensamento (filosofia como metafísica) ao outro princípio do pensamento (meditação filosófica acolhedora do ser (Seyn) em seu profundo velamento). O salto é irrepresentável, não é passível de ser modulado por nenhum cálculo ou representação do ente, uma vez que saltar, segundo as meditações de Heidegger, indica lançar-se em uma via totalmente outra do percurso ôntico seguido pela metafísica em toda a história ocidental. O salto é o deslocamento do ser-aí (Da-sein) da zona da entidade rumo ao acolhimento da recusa do ser. Nesse sentido, o ser-aí recepciona o fundamento na sua mais singela e profunda vigência, isto é, como o Nada do ente e como fosso abissal (Ab-grund).
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