DO MARCANTE AO DELICADO – A TRANSIÇÃO DO PALADAR E O CONSUMO DE VÍVERES EM PORTUGAL ENTRE OS SÉCULOS XVII-XVIII
Resumen
Buscamos apresentar o processo de transição da alimentação portuguesa entre os séculos XVIIXVIII, inspirado nasmodificações francesas do século XVI, e absorvido por grande parte da Europa. Além dasmodificações de práticas e técnicas culinárias, analisamos as alterações dosingredientes,estes que mudaram de maneira mais substancial. Falamos de um período em que os saboresmarcantes das especiarias, usadas em abundância e pela pompa excessiva nas apresentações dos pratos característicos do medievo, deram lugar a sabores mais delicados, com temperos que valorizavam o sabor natural dos alimentos, deixando-os mais leves e modernos. Para aferirmos este processo, tomamos como base para análise osdois primeiros livros de cozinha portugueses publicados: Arte de Cozinha (1680), de Domingos Rodrigues, eCozinheiro Moderno ou Nova Arte de Cozinha (1780), de Lucas Rigaud. Objetivamos, portanto, esquadrinhar, emlinhas gerais, quais foram as modificações expressas no paladar português, à guisa da influência francesa, constantesnos dois primeiros livros de cozinha portugueses da modernidade.
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