A Fotograficidade: Como Reflexão Sobre as Imagens (de Imagens), tradução de Angela Grando e Darcilia Moysés

Autores

  • François Soulages Universidade Paris 8

DOI:

https://doi.org/10.47456/rf.v2i18.18677

Resumo

Boltanski tem razão: imagens de imagens em Lichtenstein e nele próprio.

Mas é singular de Lichtenstein? Não. Em um primeiro nível de análise, pode-se dizer que certo número de artistas partem não da realidade, mas de quadros já existentes, imagens já existentes, quer seja para se inspirar nelas, ou porque está marcado por elas, quer seja para desviá-las, etc. Mas, em um segundo nível de análise, seria interessante se perguntar se isso não é próprio da arte. Ou seja, de pintar não a realidade, mas de se inscrever conscientemente no mundo da arte, na história da arte para pintar ou fazer imagem em função dessas duas realidades – mundo e história da arte. Malraux já não dizia isso?

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Biografia do Autor

François Soulages, Universidade Paris 8

François Soulages é professor titular da Universidade Paris 8 e do Instituto Nacional de História da Arte, em Paris, na França. Seu livro Estética da Fotografia: perda e permanência, publicado na França em 1998, traduzido em 10 países, entre eles o Brasil [Ed. Senac, 2010], é obra de referência para o estudo da fotografia e das imagens. Fundador e presidente da cooperativa de pesquisa RETINA.Internacional, reunindo cerca de 200 professores membros ao redor do mundo, é professor convidado no Brasil, Chile, China, Estados Unidos, Malta, Tunísia. Editor e diretor de coleções na editora Klincksieck e L’Harmattan, de Paris, coordenou e publicou mais de 100 livros.

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Publicado

30-12-2017

Como Citar

Soulages, F. (2017). A Fotograficidade: Como Reflexão Sobre as Imagens (de Imagens), tradução de Angela Grando e Darcilia Moysés. Farol, 13(18), 142–151. https://doi.org/10.47456/rf.v2i18.18677

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