Direito ou responsabilização das famílias no acompanhamento hospitalar?
DOI:
https://doi.org/10.18315/argumentum.v8i1.11138Resumo
Este estudo foi desenvolvido na residência multiprofissional no Hospital Universitário de Brasília (HUB), na clínica médica, na qual surgem demandas levadas ao serviço social pela equipe de enfermagem, relativas ao acompanhamento diário da internação do usuário oncológico adulto. Profissionais da área do serviço social abordaram, segundo a perspectiva de profissionais da equipe de enfermagem, situações do acompanhamento diário da hospitalização, relacionadas à participação de familiares e demais acompanhantes do usuário oncológico adulto, durante o período de internação. O objetivo do estudo foi enfocar o acompanhamento da internação hospitalar, como política pública no âmbito do Sistema Único de Saúde, e sugerir melhorias nos procedimentos observados. O estudo foi realizado no período de maio2013 a dezembro2014, com base na abordagem qualitativa de pesquisa social e uso de múltiplos instrumentos de coleta de dados: pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, entrevista semiestruturada, observação participante e diário de campo. O universo do estudo é o conjunto de profissionais de saúde da equipe de enfermagem, responsáveis pelos cuidados aos usuários oncológicos hospitalizados. O material constou dos relatos das entrevistas, aplicadas a oito profissionais da equipe de enfermagem do hospital (enfermeiros e técnicos de enfermagem), selecionados de modo direcionado e intencional; e dos registros da pesquisa documental, da observação de campo e do diário de campo. A interpretação dos resultados foi realizada com suporte de recursos metodológicos da análise temática e da análise de conteúdo da abordagem qualitativa de pesquisa social. Os resultados evidenciaram questões referentes ao acompanhamento de usuários durante a internação: lacunas conceituais sobre o acompanhamento; falta de normativas regulamentadoras do acompanhamento como política pública no âmbito do Sistema Único de Saúde e seus efeitos na responsabilização familiar pelo cuidado; inexistência de estudos com enfoque na institucionalização legal-normativa do acompanhamento; e condições inadequadas de trabalho profissional em saúde.
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