Políticas para mulheres e lutas feministas: os paradoxos da proteção social

Autores

  • Ana Lole Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • Carla Cristina Lima de Almeida Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.18315/argum..v9i1.13712

Resumo

O artigo examina os efeitos da proteção social brasileira desenhada a partir da década de 1980 para as relações de gênero. Visa evidenciar dilemas e paradoxos que atravessam as lutas e análises feministas em torno da conquista de direitos das mulheres à igualdade social, na medida em que tem de lidar com a afirmação da diferença como parte de seus pressupostos. Para tanto, são problematizadas algumas políticas e programas formulados no campo da saúde, educação e assistência social, bem como a trajetória das lutas feministas até a contemporaneidade. Defende que o “familismo” e a “feminilização” das políticas reatualizam tradicionalismos nas relações de gênero no âmbito das ações de proteção social, especialmente no que tange à produção de cuidados. Aponta desafios para a construção de políticas de gênero que articulem as diversas dimensões dos sujeitos.

Biografia do Autor

  • Ana Lole, Universidade Federal Fluminense (UFF)

    Doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Assistente social e mestre em Política Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professora do Departamento de Serviço Social de Niterói da UFF. E-mail: analole@gmail.com.

  • Carla Cristina Lima de Almeida, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

    Assistente Social, Professora Associada do Departamento de Fundamentos Teórico-Práticos do Serviço Social da Faculdade de Serviço Social da UERJ. Professora do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social/UERJ.

     

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Publicado

21-05-2017

Como Citar

Políticas para mulheres e lutas feministas: os paradoxos da proteção social. (2017). Argumentum, 9(1), 46-60. https://doi.org/10.18315/argum..v9i1.13712