Marx e a crítica às ilusões democráticas: escritos pós-1850

Autores

  • Douglas Ribeiro Barboza Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.18315/argumentum.v10i2.19542

Resumo

O presente artigo parte do princípio de que, no pensamento marxiano, a reivindicação democrática é a concretização, no âmbito da política, da urgência de extinção das situações de alienação, da criação de condições que façam emergir as autênticas personalidades, da verdadeira liberdade. Neste sentido, debateremos alguns textos de Marx e Engels escritos principalmente a partir do final dos anos 1850, para afirmar que os pensadores comunistas rechaçaram todas as concepções táticas e estratégicas de transição do capitalismo para o socialismo que pudessem vir a desaguar numa perda de autonomia da práxis revolucionária do movimento operário, e que, mesmo valorizando a participação proletária nos espaços democráticos institucionais, nunca abandonaram a crítica às “ilusões democráticas” vinculadas aos interesses burgueses.

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Biografia do Autor

Douglas Ribeiro Barboza, Universidade Federal Fluminense

Doutor em Serviço Social pelo PPGSS - UERJ. Professor Adjunto da Escola de Serviço Social da UFF - Niterói

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Publicado

31-08-2018

Como Citar

Barboza, D. R. (2018). Marx e a crítica às ilusões democráticas: escritos pós-1850. Argumentum, 10(2), 97–107. https://doi.org/10.18315/argumentum.v10i2.19542