Reflexões sobre a luta na periferia do capitalismo: Frente de Luta Popular

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18315/argumentum.v12i1.22375

Resumo

A nova fase do capitalismo, inaugurada a partir da crise desencadeada nos anos 1970, causou fortes abalos no pensamento crítico mundial, nos fazendo repensar as formas de ação política existentes. Discutiremos os impactos dessa história recente sobre os movimentos sociais brasileiros e a emergência de um novo tipo de protagonismo social, cuja identidade e ação se constroem a partir da impossibilidade da participação dos indivíduos nos marcos das relações entre capital e trabalho e na concorrência universal como forma comum e geral da vida social. A partir de ampla pesquisa documental, analisaremos a trajetória da Frente de Luta Popular, movimento social que reinventou estratégias e cenários de luta, transformando a cidade em espaço prioritário das disputas e conflitos sociais, tendo as ocupações de prédios públicos no centro do Rio de Janeiro como expressão máxima de seu programa.

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Biografia do Autor

Renata Mena Brasil do Couto, Centro Internacional de Estudos e Pesquisas sobre a Infância (CIESPI/PUC-Rio).

Pesquisadora do Centro Internacional de Estudos e Pesquisas sobre a Infância (CIESPI/PUC-Rio). Doutora em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE/IBGE) e graduada em Serviço Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

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Publicado

02-02-2020

Como Citar

Couto, R. M. B. do. (2020). Reflexões sobre a luta na periferia do capitalismo: Frente de Luta Popular. Argumentum, 12(1), 117–130. https://doi.org/10.18315/argumentum.v12i1.22375