A juventude "negra” como bode expiatório

Autores

  • Silvia Cristina de Sousa Carvalho Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.18315/argumentum.v11i2.23966

Resumo

O presente artigo versa sobre como a juventude “negra” é históricamente criminalizada e exterminada pelo Estado a partir dessa criminalização. Temos como objetivo apresentar breves concepções sobre a categoria juventude, sua seletividade racial enquanto alvo da intervenção violenta do Estado por meio da análise de dados de fontes oficiais sobre o conhecido “auto de resistência” ou “homicídio decorrente de oposição à  intervenção policial”. Um extermínio que qualificamos como parte do genocídio da população Negra da diáspora forçada “africana” até a contemporaneidade impretado pelo Estado e com aval da sociedade já que um expressa o outro.

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Biografia do Autor

Silvia Cristina de Sousa Carvalho, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutoranda na Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Mestra em Serviço Social no Programa de Pós Graduação Serviço Social e Desenvolvimento Regional da Universidade Federal Fluminense; Assistente social graduada pela Universidade Federal Fluminense (UFF); compõe o coletivo de mulheres Afroindígenas Zacimba Gaba; integra o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Geografia Regional da África e da Diáspora (NEGRA) da Universidade do Estado do Rio De Janeiro

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Publicado

31-08-2019

Como Citar

Carvalho, S. C. de S. (2019). A juventude "negra” como bode expiatório. Argumentum, 11(2), 62–75. https://doi.org/10.18315/argumentum.v11i2.23966