Eleições presidenciais 2018 e gestão Bolsonaro: o não lugar da cultura

Autores

  • Kary Emanuelle Reis Coimbra Universidade Federal do Piauí
  • Maria Dione Carvalho de Morais Universidade Federal do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.18315/argumentum.v11i3.27069

Resumo

As inflexões no campo cultural, promovidas pela mudança de governo em 2019, no Brasil, despertam nossa atenção para o cenário atual das agendas de políticas públicas de cultura. Com base em pesquisa bibliográfica e documental, analisamos os discursos dos Planos de Governo (PGs) dos(as) treze candidatos(as) à eleição para a presidência do país, em 2018, assim como de posicionamentos de governo do candidato eleito. A abordagem  qualitativa dos referidos discursos levou-nos a concluir pela situação tangencial do campo cultural tanto nos PGs quanto no governo atual, com riscos à institucionalização da gestão da cultura como política de Estado e à continuidade das políticas de sociabilidade democrática e de diversidade cultural, presentes na Constituição Federal de 1998, e instrumentalizada pelo Plano Nacional de Cultura e Sistema Nacional de Cultura.

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Biografia do Autor

Kary Emanuelle Reis Coimbra, Universidade Federal do Piauí

Doutoranda no Programa de Pós Graduação de Políticas Públicas da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Linha de Pesquisa de Cultura, Identidade e Processos Sociais. Mestre em Administração pelo Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração (CEPEAD) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), atuando na linha de pesquisa de Estudos Organizacionais e Sociedade. Professora na UFPI/CSHNB.

Maria Dione Carvalho de Morais, Universidade Federal do Piauí

Doutora em Ciências Sociais com Pós-doutorado em Sociologia
Profª Associada da Universidade Federal do Piauí (UFPI)
Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas/CCHL/UFPI (Doutorado e Mestrado) 
Programa de  Pós-Graduação em Sociologia CCHL/UFPI (Mestrado)

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Publicado

25-12-2019

Como Citar

Coimbra, K. E. R., & Morais, M. D. C. de. (2019). Eleições presidenciais 2018 e gestão Bolsonaro: o não lugar da cultura. Argumentum, 11(3), 140–156. https://doi.org/10.18315/argumentum.v11i3.27069