Juventude negra e práticas escolares: anotações para uma perspectiva não homogeneizante do jovem negro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18315/argumentum.v12i1.27815

Resumo

O artigo traz a identidade negra não-homogeneizante como ponto crucial para debates sobre relações étnico-raciais, principalmente nas instituições escolares. Propõe a reflexão a respeito da construção de identidade de alunos negros em uma perspectiva que observe suas singularidades. Partindo da Lei 10.639/03, problematiza estruturas educacionais que reforçam o racismo, além de reafirmarem a ideia de uma identidade negra positivada, sem atentar para a seguinte discussão: que identidade negra é essa? Partindo de revisão bibliográfica e baseando-nos em Hall (2003), sugerimos pensar na ingênua noção que essencializa o negro, como se existisse um ser negro que reunisse todas as características necessárias para ser classificado como tal. São abordados conceitos acerca de identidade e juventude, visando estabelecer a relação entre eles, quando vinculados ao jovem negro em ambiente escolar.

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Biografia do Autor

Carlos Henrique Santos Martins, CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA - CEFET/RJ

Professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-Raciais

Heloise Costa Silva

Mestra em Relações Étnico-Raciais – CEFET-RJ, coordenadora do Projeto Entrelivros

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Publicado

29-04-2020

Como Citar

Santos Martins, C. H. ., & Costa Silva, H. (2020). Juventude negra e práticas escolares: anotações para uma perspectiva não homogeneizante do jovem negro. Argumentum, 12(1), 50–66. https://doi.org/10.18315/argumentum.v12i1.27815