Trabalho Extrativista e condições de vida dos trabalhadores/famílias na Ilha Combú-Pará

Autores

  • Vera Lúcia Batista Gomes Universidade Federal do Pará
  • Raimundo Sócrates de Castro Carvalho UFPA

DOI:

https://doi.org/10.18315/argumentum.v4i2.3051

Resumo


Este artigo analisa o trabalho extrativista do açaí na ilha do Combú-Pará e as condições de vida dos trabalhadores. Tem como base a pesquisa de campo cujos sujeitos foram trabalhadores que exercem esse trabalho na referida ilha. Parte da reflexão sobre o trabalho extrativista e o modelo de desenvolvimento imposto para a Amazônia, o qual responde aos interesses do capital em versão globalizada, reeditando a sua inserção na divisão internacional do trabalho, via reprimarização da economia. Esse modelo determina as formas de trabalho precário e as condições de vida dos trabalhadores/famílias que dependem do trabalho para a reprodução social. Ao final, destaca que a renda obtida com esse trabalho e a precariedade dos serviços públicos de saúde, educação, saneamento básico atendem minimamente as necessidade imediatas dos mesmos, mas contraditoriamente, aumenta a comercialização do açaí.

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Biografia do Autor

Vera Lúcia Batista Gomes, Universidade Federal do Pará

Assistente Social, doutora em Sociologia do Trabalho, pela Université de Picardie "Jules Verne". Docente do curso de Graduação e Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Federal do Pará-UFPA.

Raimundo Sócrates de Castro Carvalho, UFPA

Assistente Social, mestre em Serviço Social pela Universidade Federal do Pará. Professor Assistente do Curso de Graduação em Serviço Social do Campus da UFPA no município de Breves-Pará, com pesquisas na área do trabalho extrativista.

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Publicado

27-02-2013

Como Citar

Gomes, V. L. B., & Carvalho, R. S. de C. (2013). Trabalho Extrativista e condições de vida dos trabalhadores/famílias na Ilha Combú-Pará. Argumentum, 4(2), 208–224. https://doi.org/10.18315/argumentum.v4i2.3051

Edição

Seção

Temas Livres