Crise capitalista e reconfiguração das políticas sociais

Autores

  • Ana Targina Rodrigues Ferraz Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória (ES)
  • Luiz Jorge Vasconcellos Pessoa de Mendonça UFES

DOI:

https://doi.org/10.18315/argumentum.v4i1.3459

Resumo

É inegável que, atualmente, as políticas sociais contam com uma notoriedade e importância crescente para o conjunto da sociedade. No entanto, os motivos para tal consideração nem sempre estão claros. Para alguns, atingiu-se enfim um desenvolvimento quantitativo e qualitativo de práticas compatíveis com as necessidades de enfrentamento da pobreza e superação das desigualdades inerentes ao processo de acumulação capitalista. Tratar-se-ia de um resgate necessário em benefício de amplos segmentos da sociedade, em especial nos países da periferia. Para outros, o desenvolvimento observado no âmbito da formulação, implantação e acompanhamento das políticas sociais seguiria as novas exigências impostas pela reconfiguração do processo de produção e do mercado mundial. A redefinição do papel do Estado, as novas organizações sociais, de direito público e privado, e o redimensionamento das relações e estruturas políticas de poder explicariam também a reformulação, a atualização e a multiplicação das formas de intervenção social.

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Biografia do Autor

Ana Targina Rodrigues Ferraz, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória (ES)

Possui mestrado em Ciência Política pela Universidade Estadual de Campinas (1998) e doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (2005). Atualmente é professora titular da Universidade Federal do Espírito Santo no Departamento de Serviço Social e coordenadora do Colegiado de Curso de Serviço Social.Trabalha com os seguintes temas: movimentos sociais, participação popular, democracia e política social.

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Publicado

16-08-2012

Como Citar

Ferraz, A. T. R., & Mendonça, L. J. V. P. de. (2012). Crise capitalista e reconfiguração das políticas sociais. Argumentum, 4(1), 3–6. https://doi.org/10.18315/argumentum.v4i1.3459

Edição

Seção

Editorial