Violência de gênero e COVID-19: interseccionalidade e vulnerabilidade da mulher no Maranhão

Autores

  • Maria Emília Miranda Alvares Centro Universitário Dom Bosco (UNDB)
  • Angela Barbara Lima Saldanha Rego Instituto Federal do Maranhão (IFMA)

DOI:

https://doi.org/10.47456/argumentum.v13i3.34784

Resumo

Este trabalho aborda a relação entre pandemia da COVID-19 e os dados veiculados na mídia envolvendo violência de gênero no Estado do Maranhão, entre março e setembro de 2020. O contexto pandêmico vem impactando a vida das pessoas, com reflexos na saúde mental, no aumento do estresse, da convivência conflituosa e das situações de violência. Utilizando como metodologia a análise crítica de dados, em cotejo com as teorias do mandato de masculinidade de Rita Segato e do racismo e sexismo na cultura brasileira de Lélia Gonzalez, constata-se o chamado à mulher para a constante posição do cuidado, ao passo que se torna facilmente descartável no cenário pandêmico. Reflete-se acerca da necessidade de publicização do debate sobre crimes de gênero, contrariamente à crença do senso comum de que se trata de um assunto de foro íntimo, postura comumente referendada pelas instituições de Estado.

Palavras-Chave: Violência de gênero; Covid-19; Interseccionalidade.

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Biografia do Autor

Maria Emília Miranda Alvares, Centro Universitário Dom Bosco (UNDB)

Psicóloga. Mestre em Saúde Materno Infantil. Docente do curso de Psicologia do Centro Universitário Dom Bosco (UNDB, São Luís, Brasil).

Angela Barbara Lima Saldanha Rego, Instituto Federal do Maranhão (IFMA)

Advogada. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da Universidade Federal do Maranhão. Procuradora Federal do Instituto Federal do Maranhão (IFMA).

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Publicado

29-12-2021

Como Citar

Alvares, M. E. M., & Rego, A. B. L. S. (2021). Violência de gênero e COVID-19: interseccionalidade e vulnerabilidade da mulher no Maranhão. Argumentum, 13(3), 103–120. https://doi.org/10.47456/argumentum.v13i3.34784