Encarceramento e racismo estrutural na América Latina e Brasil

Autores

  • Rosilene Marques Sobrinho de França Universidade Federal do Piauí (UFPI)

DOI:

https://doi.org/10.47456/argumentum.v14i3.38514

Resumo

O trabalho analisa o processo de implantação das prisões e o papel exercido pelo cárcere na trajetória histórica brasileira e latino-americana, com reflexões sobre o racismo estrutural e seus desdobramentos junto à população pobre, negra e periférica. A metodologia consistiu em estudo bibliográfico e documental. Os resultados mostraram que há um paradoxo e também uma incisiva articulação entre encarceramento, racismo estrutural e o recrudescimento da legislação penal e processual penal na América Latina e no Brasil, visto que ao tempo em que formalmente um rol de direitos foram conquistados, a partir dos processos de redemocratização, a seletividade penal, o punitivismo e a guerra às drogas apresentaram uma perspectiva de encarceramento em massa, como forma de controle social da população pobre, negra e moradora das periferias urbanas na atualidade.

 

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Biografia do Autor

Rosilene Marques Sobrinho de França, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Assistente Social. Doutora em políticas públicas. Pós-doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Escola de Humanidades da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Professora doutora do Departamento de Serviço Social e do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do Piauí (UFPI, Teresina, Brasil).

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Publicado

29-12-2022

Como Citar

França, R. M. S. de. (2022). Encarceramento e racismo estrutural na América Latina e Brasil . Argumentum, 14(3), 119–136. https://doi.org/10.47456/argumentum.v14i3.38514